Segundo um comunicado publicado no sítio de Internet da DGS, é necessário que as autoridades reforcem os mecanismos de luta contra os mosquitos, sendo também aconselhado à população que reduza a exposição corporal à picada do mosquito, usando repelentes e redes mosquiteiras.

A DGS esclarece que o vírus não se transmite de pessoa para pessoa, mas "unicamente por picada de mosquito do género Culex" podendo, "em 20% das infeções, provocar doença febril com manifestações clínicas ligeiras, que raramente pode evoluir para meningite viral".

Entre as recomendações, está ainda a comunicação do caso provável a nível internacional, a implementação de ações que visem a segurança do sangue e seus componentes e da transplantação e a articulação com os serviços de veterinária, uma vez que os mosquitos infetados por aquele vírus podem também transmitir a infeção a animais, em particular cavalos.

O provável caso de doença pelo vírus, que circula nalgumas zonas da bacia mediterrânica, reuniu hoje especialistas e dirigentes da DGS, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, da Administração Regional de Saúde do Algarve e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

A DGS refere que a situação verificada no Algarve "continua a ser monitorizada e que qualquer alteração será comunicada", acrescentando que o INSA "está preparado para receber amostras e realizar o diagnóstico laboratorial" do vírus.

"As instituições citadas continuarão a acompanhar a situação e, em caso de necessidade, a atualizar a informação", conclui a DGS.