O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA) quer uma maior disponibilidade da naloxona injetável, um antídoto que pode salvar vidas em caso de overdose, mas que em Portugal só está disponível para equipas de emergência médica. A notícia é avançada pelo Diário de Notícias.

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência está a analisar a necessidade de haver uma maior disponibilidade do fármaco junto das populações de risco, bem como as vantagens de treinar essa população para administrar o medicamento.

Segundo declarações de João Goulão, presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) ao referido jornal, um problema que tem impedido a maior disponibilidade desta droga "é a validade das ampôlas" que é bastante curta.

Até agora, a Europa tem apostado numa distribuição da naloxona a nível experimental em algumas cidades europeias.

Nos Estados Unidos, está a ser testada uma versão inalável que promete facilitar a sua administração.