O último boletim sobre a epidemia, publicado pelo Serviço Nacional de Saúde Pública, a que a agência Lusa teve hoje acesso, refere que nas últimas 48 horas foram registados 46 casos suspeitos, 37 dos quais em Luanda, o epicentro da epidemia, e sete óbitos, todos na capital angolana.

Dos 986 casos, a província de Luanda acumula um total de 749 casos, desde o início da epidemia, e 124 óbitos.

Fora da capital do país, a província do Huambo lidera a lista de casos suspeitos com 90 notificações, seguida da província da Huíla, com 70 casos.

As mortes por febre-amarela fora de Luanda são igualmente registadas em maior número nas duas províncias acima referidas, 15 óbitos no Huambo e 12 na Huíla.

À exceção do Huambo, as autoridades sanitárias atribuem a Luanda todas as transmissões verificadas nas restantes províncias onde foram notificados até agora casos suspeitos, designadamente Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Cuando Cubango, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Cunene, Huíla, Lunda Sul, Malange, Uíge e Zaire.

Para combater o surto, o Ministério da Saúde está a levar a cabo desde 02 de fevereiro uma campanha de vacinação contra a febre-amarela, que já vacinou até à presente data, em Luanda, 5,3 milhões de pessoas, do total de 6,7 da população alvo.