De acordo com o vice-presidente da Câmara de Viseu, Joaquim Seixas, este é "um projeto pioneiro", pensado no âmbito do “VISEU EDUCA”, para a saúde e a inclusão escolares.

"Pretende chegar a perto de 2.000 alunos do 3.º e 4.º ano do ensino básico do concelho de Viseu, tanto no setor público como no privado. O principal investimento do município é para suportar o ‘kit’ que vai ser oferecido a todos os alunos, onde vamos gastar cerca de 9.000 euros", explicou.

O “kit” "Coloradd Social", produzido numa parceria entre a Coloradd, o Município de Viseu e a Viarco, vai ser distribuído a toda a comunidade escolar do 3.º e 4.º ano com o intuito de promover a inclusão de alunos com problemas de daltonismo.

Aos quase 2.000 alunos são oferecidas caixas de lápis que possuem um sistema de identificação de cor, ou seja, cada cor tem associado um código (símbolo).

"Como sabem, temos um português - o Miguel Neiva - que inventou este código destinado aos daltónicos e que está a ser implementado praticamente no mundo inteiro. Vendo as vantagens e as qualidades disto, no ano passado solicitamos a licença para utilizar este código", revelou Joaquim Seixas.

O autarca apontou que depois de numa fase inicial ter sido pensado num rastreio apenas para daltónicos decidiram avançar "para um rastreio mais completo à visão".

"Juntou-se o útil ao agradável, fazendo-se um rastreio mais alargado a perto de duas mil crianças nas próximas semanas. Foram convidadas todas as óticas instaladas em Viseu, respondendo duas afirmativamente: a Ergovisão e a Multióticas", esclareceu.

O primeiro rastreio escolar à qualidade de visão arrancou hoje na Escola Básica da Ribeira, em Viseu, com cada aluno a ser submetido a um teste de equidade visual, um teste de rastreamento à graduação e um teste de ishihara's.

O teste de ishihara's testa a deficiência de identificação das cores, sendo o verde e o vermelho as cores mais confundidas.