15 de julho de 2013 - 08h57
A Agência Portuguesa do Ambiente desaconselhou hoje a prática de banhos nas praias de Santo Amaro de Oeiras, Carcavelos, Torre e São João da Caparica durante a próxima segunda-feira, principalmente por parte de crianças e pessoas com mais sensibilidade.
Numa nota enviada às redacções, a APA explica que a medida preventiva tem como alvo aquelas quatro praias da Área Metropolitana de Lisboa e surge depois de “relatos pontuais de comichão na pele, por parte de banhistas, após contacto com a água do mar” nas praias de Santo Amaro de Oeiras e São João da Caparica.
“Relatos (…) que indicam podermos estar perante casos semelhantes aos registados nas praias de Carcavelos e da Torre”, o que faz a APA manter para segunda-feira, dia 15, “as medidas preventivas adotadas para as praias da área Metropolitana de Lisboa”.
“Assim, é desaconselhada a prática de banhos nas quatro praias mencionadas, especialmente por parte de crianças e pessoas com maior sensibilidade, devendo ser consultados os nadadores salvadores, nas restantes praias, em particular para comunicação de eventuais ocorrências”, diz a APA.
A Agência Portuguesa do Ambiente adianta que se trata de medidas preventivas, “prevendo-se para breve a normalização da situação”, já que está a ser feita uma monitorização “de forma permanente” e articulada com as respetivas autarquias e a Autoridade Marítima.
Acrescenta ainda que durante o dia de segunda-feira poderão ser conhecidos os resultados das análises laboratoriais que irão permitam identificar a origem destas ocorrências.
Fonte da Capitania de Lisboa disse hoje à Lusa que tinham surgido dois novos casos de alergias nas praias de São João e do CDS, na Costa de Caparica.
Assim que foram conhecidos os dois casos, foram içadas as bandeiras amarelas e os nadadores-salvadores foram informados de que deveriam avisar as pessoas que pretendessem entrar na água.
A mesma fonte disse ainda que em relação aos casos registados na semana passada nas praias da linha de Cascais, os resultados laboratoriais mostraram que havia “uma concentração de microalgas que aumentou mas estavam mortas”.
Lusa