Segundo o secretário regional da Saúde, Luís Cabral, essas convenções avançam já na Unidade de Saúde de Ilha da Terceira e serão depois alargadas a São Miguel, a outra ilha do arquipélago em que nem todos os utentes do SRS têm médico de família.

O acesso a estas consultas "faz-se mediante a apresentação pelo utente, na entidade convencionada, de uma declaração da Unidade de Saúde, válida para o ano corrente, que ateste que não tem médico de família e que pode usufruir de duas consultas convencionadas anuais para o seguimento do seu estado de saúde", de acordo com um comunicado do executivo açoriano.

“Este é mais um grande passo para a melhoria do Serviço Regional de Saúde que marca o início de uma solução que visa disponibilizar consultas de medicina geral e familiar a todos os açorianos sem médico de família”, considerou Luís Cabral, citado no comunicado.

Esta é a concretização de uma medida que havia sido já anunciada pelo presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, em setembro do ano passado, quando revelou que o seu executivo estava a trabalhar no sentido de disponibilizar consultas, com base num regime de convenção, a todos os açorianos sem médico de família.

Em novembro passado, aquando do debate parlamentar do Orçamento dos Açores para 2015, Luís Cabral considerou que nos dois anos que restam de legislatura na região autónoma, o "maior desafio" na área da Saúde é cumprir a promessa eleitoral de todos os açorianos terem médico de família até 2016.