Desse total, 13.676 casos foram registados na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, os três países da África ocidental mais afetados pela febre hemorrágica e onde se concentram os esforços internacionais para controlar a epidemia.

Por países, a Libéria conta com 6.535 casos, a Serra Leoa com 5.235 e a Guiné-Conacri com 1.906.

Em relação ao número de mortos, os últimos dados da OMS revelados hoje indicam um número menor do que o anunciado anteriormente, o que a organização das Nações Unidas atribui ao facto de terem sido "descartados casos suspeitos", segundo a agência noticiosa espanhola Efe.

A OMS disse que o vírus matou até agora 4.922 pessoas, menos que as mais de 5.000 a que já se tinha referido.

O último relatório indica que o Ébola atingiu 512 profissionais de saúde, dos quais morreram 272.

Casos diminuem na Libéria

O número de infetados com Ébola parece estar a abrandar na Libéria, mas a crise está longe de acabar, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Parece que a tendência é real na Libéria, e pode muito bem haver um abrandamento da epidemia", disse o diretor-geral adjunto da OMS, Bruce Aylward.

"Há crescentes sinais que estes países vão conseguir vencer isto", afirmou.

No entanto, Bruce Aylward acrescentou que estava "aterrorizado com a possibilidade de esta informação ser mal interpretada e que as pessoas comecem a pensar que o Ébola está sob controlo".

"É como pensar que um tigre de estimação está sob controlo", avisou, sublinhando que a epidemia mortal já deu sinais de abrandamento anteriormente, acabando por voltar com mais intensidade.

O surto de Ébola que tem fustigado a África Ocidental já tomou 4.922 vidas, de acordo com a última atualização da OMS, a maioria da Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa.