O CONor do 112 ficará instalado num edifico da Rua Júlio Dinis, no Porto e as obras do espaço terão início ainda este mês, apontaram hoje os responsáveis na assinatura do contrato de arrendamento que juntou a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e a Estamo, uma empresa pública gestora das participações imobiliárias do Estado.

Na prática trata-se da passagem para um só ponto de atendimento de todos os serviços relativos aos nove distritos a norte de Coimbra, fazendo com que este novo centro se articule com o já criado Centro Operacional do Sul, o COSul, que atende as chamadas provenientes de Santarém, Portalegre, Évora e Faro (desde julho de 2009) e de Beja, Castelo Branco e Leiria (desde julho de 2010).

"[O CONor] deverá garantir a necessária redundância em relação ao COSul, permitindo a comutação entre os dois centros em caso de falha de qualquer um dos sistema", explica a apresentação do projeto que conta com cofinanciamento comunitário.

Também está prevista formação de recursos humanos e a integração dos atuais equipamentos de atendimento conhecidos por PSAPs (Public Safety Answering Point, em português não literal 'Ponto de Atendimento de Segurança Pública').

A sessão desta manhã foi presidida pela ministra da Administração Interna, Anabela Miranda Rodrigues que considerou este projeto "um marco no melhoramento da prestação de socorro das pessoas".

"Isso vai significar melhor atendimento às pessoas", disse a governante, realçando o uso "da mais avançada tecnologia" e vincando que se está perante uma "aposta" na comunidade como é, disse, "missão importante do Estado".

Hoje também foi assinado o contrato de arrendamento entre a PSP e a Estamo para instalação, no mesmo edifício, de alguns serviços pertencentes ao Comando Metropolitano do Porto, nomeadamente a sede da 2.ª Divisão.

Questionada à margem da sessão sobre o número de refugiados que Portugal poderá vir a acolher, Anabela Miranda Rodrigues confirmou que este poderá ser "aumentar" face ao inicialmente divulgado, 1.500 pessoas, mas referiu que o "número não é fixo".

"Este é um assunto que está em evolução e Portugal está a trabalhar no quadro da União Europeia para se encontrarem as melhores soluções (...). A nível nacional há iniciativas que estão em marcha no sentido de preparar a resposta, preparar o acolhimento. Todas as iniciativas que têm vindo a ser conhecidas que traduzem a matriz de solidariedade do povo português", disse a ministra.

Já quanto ao protesto dos taxistas contra o transporte de passageiros que utiliza a plataforma Uber que esta manhã tem vindo a causar vários constrangimentos de trânsito em cidades como Lisboa e Porto, a governante referiu que "esse é um assunto que está a ser devidamente acompanhado pela Direção Nacional das Forças de Segurança e pela Direção Nacional da PSP".

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