Ricardo começou a perder cabelo de forma acentuada com 27 anos. Aos 32 anos tinha já uma calvície pronunciada e depois de ver a satisfação do irmão – que, tendo o mesmo problema, recorreu a um microtransplante capilar – não hesitou em seguir-lhe os passos. "Tinha um exemplo muito próximo que me fez avançar, porque vi que realmente os resultados são muito bons", conta o assistente administrativo alentejano.

Para Ricardo Luís fazer o microtransplante foi recuperar o seu "verdadeiro eu". "Penso que é uma questão de auto estima, a calvície afeta-a bastante", confessa. Por mera obra do acaso, tornou-se no primeiro português a realizar microtransplante capilar com auxílio do Artas®, uma tecnologia robótica de última geração introduzida em Portugal pela Clínica Saúde Viável.

O Artas® mapeia a área dadora do paciente, com a ajuda de imagens 3D e algoritmos inteligentes, para selecionar os folículos capilares de melhor qualidade. Em seguida, o seu braço robotizado extrai os folículos previamente selecionados, que oferecem mais garantias para o transplante capilar. Devido à precisão conseguida pelo robot, todo o cabelo fica com aspeto mais natural.

A intervenção com o Artas® não requer cortes, pontos, cicatrizes ou outras marcas normalmente visíveis nas técnicas de transplante capilar tradicionais. É um procedimento minimamente invasivo, indolor após a administração de anestesia local, que permite ao paciente regressar às suas atividades quotidianas em poucos dias, como bem exemplifica Ricardo Luís: "O pós-operatório não custou absolutamente nada, é apenas preciso ter alguns cuidados. Mas não foi doloroso e ao fim de dois dias regressei ao trabalho".

"Não senti qualquer dor"

No dia da microcirurgia Ricardo estava expectante, mas tranquilo. "Quando me disseram que ia fazer o transplante com o robot fiz algumas pesquisas na internet. Vi vários vídeos, li alguns artigos e percebi que era seguro, até porque é uma máquina já usada nos Estados Unidos, por isso estava calmo. Correu tudo bem, depois da anestesia local não senti qualquer dor", relata.

O novo robot extrai até mil folículos por hora e permite que a intervenção cirúrgica seja mais rápida. Até agora os transplantes de cabelo com a Técnica FUE (Follicular Unit Extraction) – aquela que garante melhores resultados – exigiam a extração manual, um a um, dos folículos capilares do paciente, que posteriormente eram transplantados para a zona calva. Com este novo equipamento robotizado, a extração passa a ser feita com uma precisão e rapidez inalcançáveis manualmente.

Um mês após a microcirurgia, o paciente diz que já se percebem mudanças. Ainda serão necessários alguns meses para se ver o resultado definitivo, mas Ricardo Luís garante, sem esconder a satisfação, que "vai ficar muito melhor".

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