Nesta massagem sonora é utilizado o método de Peter Hess®. "O timbre da taça do som toca-nos a Alma. Emite sonoridades que vibram no nosso Eu mais secreto e apelam à nossa interioridade, despertando a criatividade e o potencial de cura".

A harmonia de cada um é muitas vezes alterada com o stress e agitação da vida moderna. O sistema de massagem desenvolvido por Peter Hess®, segundo um processo tibetano, foi criado para contrariar essa tendência. O processo consiste na utilização das taças do som tibetanas e, com a sua sonoridade, livrar os indivíduos do stress e de todas as consequências nefastas.

Isto é, atenuar as preocupações, as inseguranças e os consequentes bloqueios energéticos responsáveis pelo aparecimento de maleitas físicas, emocionais e espirituais. A massagem do som é baseada na ancestral sabedoria tibetana de produção de sons e ultrassons com taças à base de uma liga metálica especial.

Estes objetos são utilizados no Tibete, Nepal, Índia e outros países orientais com tradições tibetanas, onde são conhecidos pelas suas potencialidades espirituais e terapêuticas.

No Nepal e Tibete, Peter Hess obteve um conhecimento aprofundado sobre o funcionamento destas taças de som, tendo enriquecido o seu sistema com as pesquisas do prof. Dr. Gert Wegner no domínio da Psicologia, nomeadamente na influência do som na mente e corpo dos seres humanos. Estas duas vertentes de conhecimento (Ocidental/ Oriental) foram sintetizadas de forma a criar a "Massagem do Som".

O sistema tem vindo a ser divulgado, nos últimos anos, em países como a Alemanha, Polónia e Suíça, através de cursos, seminários e workshops, destacando-se a sua utilização em escolas, jardins infantis, centros de psicoterapia e outras organizações de saúde.

Esta massagem é executada num ambiente agradável e de paz, com o recetor confortavelmente vestido e deitado e tem a duração de uma hora.

O poder da massagem

Para muitas culturas, o som é a força divina que se manifesta através das vibrações rítmicas. A massagem de som surge então como um método bastante eficaz de relaxamento. Ela é baseada numa sabedoria ancestral de ação curativa através do som, cujas origens estão enraizadas em antigos processos curativos de origem Oriental.

O método é realizado com Taças de Som Tibetanas que emitem sons e ultrassons. A massagem de som é uma forma de balancear e alinhar o corpo físico e os centros energéticos, através da projeção de vibrações harmoniosas que recuperam a sintonia do corpo, e despertam o seu próprio poder de cura.

Através do processo de projeção de som, o corpo é massajado, estimulando os sistemas linfático, endócrino e imunitário. Ao mesmo tempo é possível entrar num estado de consciência meditativa, recebendo visualizações, em forma de cores, símbolos, memórias ou sonhos.

As vibrações criadas atuam direta e indiretamente no organismo humano, provocando um relaxamento profundo, seguido de uma harmonização energética que desencadeia o processo de cura e bem-estar.

Benefícios:
- Melhor capacidade para atingir um estado de relaxamento profundo
- Maior domínio sobre a resolução de problemas e preocupações
- Alívio de dores crónicas
- Equilíbrio dos hemisférios cerebrais
- Desbloqueamento energético e sensação de bem-estar imediata
- Massagem suave e harmonização de cada célula do corpo
- Influência positiva na autoconfiança e na ansiedade
- Aumento da criatividade e capacidade de ação
- Reforço do sistema imunitário e melhoria da segurança psicológica
- Aumento da criatividade e concentração

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As taças

As taças de som tibetanas têm origem na cultura xamanista Bon Po (pré- budista) dos Himalaias, datam da Era do Bronze e são manufaturadas usando diferentes ligas de vários metais, nos quais se inclui o ouro, prata, cobre, mercúrio, ferro, estanho e chumbo, entre outros.

Estes diferentes metais permitem a geração de diferentes sons, dependentes da composição da liga e da forma, dimensões e peso do instrumento. Atualmente Peter Hess é diretor do Instituto de Terapia de Massagem de Som, em Uenzen, na Alemanha, e as taças produzidas sob o seu cunho são consideradas as melhores do seu género, sendo as únicas que apresentam uma liga composta por 12 metais.

Ao contrário de outros instrumentos musicais tibetanos, são escassos os registos sobre estas taças de som, que se encontram em abundância tanto em mosteiros como em casas particulares. Quando questionados sobre o uso das taças de som, os tibetanos são algo vagos, dizendo muitas das vezes que as taças servem apenas para acolher mantimentos ou para usar em cerimónias de oferenda.

Nestas ocasiões religiosas são colocadas em cima de altares, com flores, cevada, arroz e água. Os médicos tibetanos usam-nas para diagnósticos, os monges utilizam-nas em cerimónias de oferendas e meditação e os xamãs em rituais em todo o Tibete.

Embora no Oriente a sua utilização tenha sido, ao longo dos tempos, praticamente secreta, a verdade é que o Ocidente tem vindo a reconhecer nestes objetos ancestrais, e na sua sonoridade, excelentes instrumentos de meditação, de reequilíbrio energético, relaxamento e purificação.

Os sons emitidos pelas taças têm o dom de despertar ou consciencializar a nossa interioridade, de purificar o ambiente, proporcionando harmonia e bem-estar ao mundo que nos rodeia.

O som

O som é energia, é o movimento de moléculas no ar que produz vibração. Alarmes, música, equipamento médico de ultrasom, tudo isto usa energia do som. O som pode ser representado por uma série de compressões e rarefações do meio em que se propaga, a partir da fonte sonora.

Não há deslocamento permanente de moléculas, ou seja, não há transferência de matéria, apenas de energia. O uso do som como uma modalidade de cura data de tempos ancestrais, em que os principais propósitos da música e do som eram a cura, a meditação e o estabelecimento de contacto com o divino e com a natureza.

Nesses tempos, a maior parte das religiões e tribos usavam o canto, a música e instrumentos musicais com sons poderosos para induzir as pessoas a estados alterados de consciência e de transe para curar o corpo e o espírito.

As antigas Escolas da Grécia, Roma, Egito, Tibete e Índia tinham um grande conhecimento do som como sendo a força criativa do universo, utilizando o som e a música para a cura como uma ciência sagrada, tal como outras civilizações ancestrais - Maias e Incas.

Os gregos antigos chegaram a desenvolver um sistema bem organizado de musicoterapia, baseado na influência de certos sons, ritmos e melodias sobre o psiquismo e o somatismo do ser humano. Esse poder que se atribuía ao som, ou à música, denominava-se ethos e dividia-se em quatro tipos baseados nas quatro formas de temperamento humano.

Entre os gregos, a flauta do semideus Pã ficou famosa não só por encantar as pessoas como também por que eliminava os maus sentimentos acumulados no organismo. Nos tempos modernos, alguns estudos têm demonstrado que várias substâncias, tais como o plástico, líquidos e areia, podem assumir diferentes formas, dependendo da frequência a que são submetidas.

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Estas experiências mostram que o som tem a capacidade de afetar e de alterar a estrutura molecular. Tudo no universo está em vibração - desde os eletrões que giram à volta do núcleo de um átomo, até aos planetas e galáxias distantes que se movem à volta das estrelas. Assim como tudo no universo também as várias partes do nosso corpo vibram, criando um som.

Se estas partes estiverem a vibrar numa frequência normal e harmoniosa com o corpo, então, encontramse num estado saudável; se uma dessas partes estiver a vibrar numa frequência que não é a sua, cria desequilíbrio e desarmonia consigo mesma e com o corpo, provocando um estado de doença. Ou seja, num estado ideal todos nós estaríamos em harmonia e equilíbrio.

Porém, devido a sermos "bombardeados" com ruídos excessivos e a uma exposição constante a fatores como o stress, má alimentação, poluição, somos constantemente "atirados" para fora da nossa própria sintonia, sem que disso nos apercebamos, o que resulta em desequilíbrio e doença.

Sons que pertubam

Mas nem todos os sons exercem um poder de relaxamento, há cerca de 2500 anos a humanidade conhece os efeitos prejudiciais do ruído à saúde. Existem textos que relatam a surdez dos moradores que viviam perto das cataratas do Rio Nilo, no antigo Egito.

O desenvolvimento da indústria e o surgimento dos grandes centros urbanos acabou com o silêncio de boa parte do planeta. A poluição sonora difere bastante da poluição do ar e da água, pois o ruído é produzido em toda a parte e, portanto, não é fácil controlá-lo na fonte, como ocorre na poluição do ar e da água.

Entretanto, o incómodo, a frustração, a agressão ao aparelho auditivo e o cansaço geral causado pela poluição sonora podem afetar as futuras gerações. Assim, conforme a sua qualidade, intensidade e quantidade, o som pode beneficiar ou agredir o organismo.

O ouvido humano está preparado para resistir a ruídos de alta intensidade apenas durante curtos períodos. Após pouco mais de uma hora de exposição a sons intensos, de aproximadamente 100 decibéis, o sistema nervoso necessita de cerca de 40 horas para se recuperar completamente dessa espécie de "trauma".

Para quem pensa que todo o tipo de música é bom, nem sempre é verdade, as músicas de ritmo muito marcado, como o samba, ou dissonantes como o rock, embora funcionem como estimulantes, exercem um efeito dispersivo sobre o sistema nervoso, impedindo a concentração e o relaxamento, sendo uma forma de poluição sonora.

Diante disso, é fácil imaginar os danos provocados pela vida numa cidade grande ou em locais com frequentes ruídos fortes, constantes e desagradáveis. A terapia com som torna-se cada vez mais necessária, já que é uma das técnicas capazes de restabelecer a paz e a harmonia interior do ser humano, hoje tão prejudicado pelo ruído, pelos sons agressivos, pela música dissonante ouvida em volume excessivamente alto.

Estudos realizados na Academia Francesa de Medicina apontam o ruído forte como responsável por grande parte das depressões nervosas e de muitas enfermidades orgânicas. Segundo essas pesquisas, em 1982, o ruído das fábricas foi responsável por 11% dos acidentes de trabalho; o excesso de barulho foi a causa de um terço dos casos de depressão nervosa entre trabalhadores franceses e, uma em cinco internações psiquiátricas deveu-se a esse mesmo motivo.

Agradecimentos: Aldora Amaral, terapeuta da Massagem do som; Oficina do Alquimista, Lisboa