Tonturas, sensação de desmaio, mãos frias e aceleração do batimento cardíaco são sintomas que podem estar associados ao stress quando não é identificada uma causa cardíaca. O alerta é do presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, médico cardiologista e autor do livro «10 medidas para ter um coração saudável». Praticar exercícios respiratórios pode ser o suficiente para aliviar estes sintomas.

Na verdade, a  respiração é uma ponte, uma ligação entre a mente e o corpo. Quando estamos relaxados, tendemos a respirar mais lenta e profundamente. Pelo contrário, quando estamos stressados, a respiração  torna-se mais rápida e superficial. Daí a necessidade de, nestas situações, procurar relaxar e equilibrar os movimentos de respiração.

Como respirar

Tentar respirar lenta e profundamente consegue relaxar-nos, porque a respiração tem alguma forma  de controlo sobre o sistema nervoso simpático e parassimpático. Deve-se repetir este procedimento  duas vezes ao dia e sempre que se sinta ansioso ou antecipe ir enfrentar situações difíceis. Na  verdade, uma das técnicas mais simples para atingir este objetivo é a prática da respiração  abdominal.

Este processo torna as ondas cerebrais mais longas e lentas, semelhantes às que predominam no nosso cérebro quando estamos calmos e relaxados. Não é por acaso que as antigas técnicas orientais do ioga, do tai-chi e da meditação, bem como o pilates, ensinam a respirar corretamente.

Em situações de ansiedade e stresse, Manuel Carrageta sugere que faça uma respiração abdominal, lenta e profundamente. Assim ajuda a tornar as ondas cerebrais mais longas, semelhantes às que predominam no cérebro quando estamos calmos e relaxados.