Prova-se que um vinho nunca se revela à primeira leitura quando o nome encerra em si um anagrama. O EVEL, que lido ao contrário é LEVE, é um vinho topo de gama da Real Companhia Velha, produzido a partir de castas tipicamente durienses como Viosinho, Rabigato, Fernão Pires e Arinto e sem estágio em madeira. Segundo o diretor de enologia Jorge Moreira, é “um belíssimo branco duriense que demonstra toda a sua juventude e concentração através de uma brilhante e intensa cor citrina. Aromas frutados e florais surgem em grande complexidade com notas vegetais e minerais, típicas da região. Muito equilibrado e repleto de sabores frutados com uma excelente acidez que o torna muito longo e fresco.”

O nome EVEL foi registado em 1913, mostrando que já há um século se pretendia invocar a elegância e suavidade do vinho ali produzido, e que se tornou mais conhecido a partir da década de 1950, quando a Real Companhia Velha recebeu o estatuto de “fornecedora da Presidência da República”.

O ‘EVEL XXI tinto’, é produzido a partir de vinhas velhas da Quinta das Carvalhas, parcelas de Touriga Nacional e Touriga Franca da Quinta do Síbio e ainda uma parcela de Touriga Franca da Quinta dos Aciprestes, naquilo que se pretende uma verdadeira homenagem à marca centenária.