É o sétimo ano consecutivo da lista, que tem como júri 700 especialistas, entre cozinheiros, empresários da restauração, gastrónomos, jornalistas e críticos gastronómicos, explica o Diário de Notícias de 22 de Abril.
Divulgada ontem em Londres, a lista coloca em primeiro lugar o El Bulli, do conhecido chefe Ferran Adrià, que ganha esta distinção pela terceira vez. Em segundo surge o Fat Duck, do chefe Heston Blumenthal, em Londres; e em terceiro o Pierre Gagnaire, do chefe homónimo, em Paris.
Estes três restaurantes já tinham surgido anteriormente na lista da ‘Restaurant’, mas há muitas novidades nos seguintes lugares. Nomeadamente o Dom, de Alex Atala, o único restaurante distinguido na América do Sul.
A Europa está certamente bem representada na lista, com a França a liderar em 10 restaurantes entre 50: além do Pierre Gagnaire, os melhores incluem o Bras, L’Astrance, L’Atelier, Plaza Athenée, Le Cinq, Troisgros, Le Meurice, Les Embassadeurs e L’Arpège.
Os Estados Unidos têm oito estabelecimentos, quatro deles em Nova Iorque: The French Laundry, Per Se, Jean Georges, Le Bernardin, Alínea, Chez Panisse, Charlie Trotter’s e Daniel.
A Espanha conta com sete: El Bulli, Mugaritz, Arzak, El Celler de Can Roca, Martin Berasategui, Can Fabes e Asador Etxebarri.
O Reino Unido, apesar de ainda haver quem diga que se come mal em Inglaterra, conseguiu seis aparições: The Fat Duck, Gordon Ramsey, St John, Hakkasan, Le Gavroche e Nobu London.
Em Itália, há cinco nomes a reter: Gambero Rosso, Dal Pscatore, Enoteca Pinchiorri, Le Calandre e Cracco Peck.
Apenas um restaurante surge no continente africano, o Western Cape, na África do Sul; e dois na Austrália: o Tetsuya’s e o Rockpooll. Nenhum restaurante surge em território português, em parte porque a votação é feita por regiões e Espanha abarcou os votos dos jurados. Mais curioso o facto de nenhum restaurante asiático surgir na lista dos 50 melhores, até porque a cozinha nipónica tem tido enorme sucesso em todo o mundo.