O curso, ministrado por Isabel López do Aliter Dulcia, divide os conteúdos por três semanas, e aborda os ingredientes e utensílios a utilizar, assim como a história dos brioches. Faz, ainda, uma incursão às receitas práticas de brioches internacionais.

Para Rui Ribeiro o pão doce é o feliz casamente entre a pastelaria e a padaria. “Os `filhos` não poderiam resultar noutra coisa senão em produtos que apetece comer, comer, e comer! Ah, e partilhar, porque as coisas boas da vida, incluindo os brioches, devem se partilhados!”, sublinha Rui Ribeiro.

Ficam algumas dicas deixadas por este seguidor de uma cozinha genuína confecionada e ensinada numa casa onde tudo está preparado para receber. Receitas também partilhadas por Rui Ribeiro na página Faz & Come.
1- Cada receita deve ser respeitada, bem como os tempos de amassar e de fermentação;

2- Utilize manteiga e farinha de qualidade;

3- Utilize sempre ingredientes à temperatura ambiente, à exceção da manteiga que, em algumas receitas, deve ser adiciona bem fria;

4- Não caia na tentação de adicionar mais farinha só porque a massa se agarra às mãos, este é um erro muito frequente. A massa deixará de se agarrar quando o glúten estiver desenvolvido e, se a massa se agarra significa que precisa de ser trabalhada;

5- Reduza a quantidade de fermento, caso pretenda aumentar o tempo de fermentação;

6- Use e abuse de "sucre perlé", aquelas pedrinhas crocantes de açúcar;

7- Utilize uma massa base de pão doce e recheie-a com o que mais gostar: creme de chocolate e avelãs, açúcar, canela ou até mesmo com a sua compota preferida;

8- Um pão doce pincelado com ovo batido fica (quase) sempre mais bonito;

9- Mantenha a massa num local cálido e afastada de correntes de ar;

10- Unte as formas com manteiga ou forre com papel vegetal;

11- Coza sempre o pão no forno pré aquecido;

12- Depois de cozido, deixe o pão arrefecer em cima de uma grelha antes de o cortar.

Não se acanhe na hora de degustar estas delícias e, se achar que merecem, barre-as com uma boa manteiga e doce.