Os dias tornam-se mais curtos. Nos termómetros vemos a temperatura a baixar. Sentimo-lo também na pele. Caem as folhas das copas das árvores, avançam outras folhas, as do calendário. Rumamos ao outono. Nos mercados aparecem as castanhas, a batata-doce, os marmelos os frutos secos, presenças alimentares ausentes nos meses quentes.

O nosso organismo exige respostas diferentes face à nova estação do ano que entra. Agora, o corpo pede um maior dispêndio de energia para manter a temperatura constante face ao frio ambiente. Um metabolismo mais lento significa normalmente um apetite mais voraz.

A tentação recai sobre os alimentos mais calóricos. Precisamente aqueles que proliferam nesta época: os queijos, enchidos, compotas, chocolates, ricos em gorduras e açúcares.

Contudo, tal como no verão, há que saber resistir, manter os bons hábitos alimentares e a prática de exercício físico regular, seja o simples ato de andar a pé, ou de bicicleta (ou mesmo dançar).

À mesa há que saber trocar, por exemplo, o chocolate quente pelo chá, o açúcar pelo adoçante. Pode-se optar por um molho vinagrete face aos molhos gordurosos. Nas sopas a regra é evitar a introdução das natas. Um bom creme de legumes, com cenoura, abóbora, batata, cebola e alho, temperado com noz-moscada e uma pitada de pimenta, dispensa estes calóricos potenciadores de sabores.

À sobremesa a opção passa pela deliciosa fruta da estação ao invés das sobremesas calóricas. Para apurar os pratos basta introduzir as especiarias e reduzir, assim, o sal. Como sempre, devemos dizer “sim” aos grelhados e cozidos e “não” aos fritos.

Na prática, uma dieta alimentar inteligente passa por começar, por exemplo, a refeição com uma sopa quente e reconfortante. É saudável e promove a saciedade. Por outro lado é bom princípio optar por alimentos com digestão lenta, como os cereais integrais, dado proporcionarem uma maior saciedade.

Devemos, também, ter sempre à mão a fruta da época. Os líquidos devem continuar presentes na dieta diária: a água, os sumos de fruta, o retemperador chá. Se o desejo por compota for grande há as alternativas sem açúcar. Saborosas e saudáveis, estas compotas não incorporam açúcar refinado (branco), embora tenham naturalmente o açúcar da fruta (ex. frutose).

 

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