Seis meses após o lançamento de uma ‘Playboy’ completamente renovada, os resultados não poderiam ser melhores: a ausência de conteúdos eróticos e picantes fez com que a revista americana, fundada por Hugh Hefner na década de 50, conquistasse mais leitores.

Os dados, publicados pela Alliance for Audited Media, mostram que desde o lançamento da nova Playboy que o número médio de exemplares vendidos mensalmente se passou a fixar nos 47,200. O que se traduz num aumento de 28,4% face aos 36,700 vendidos anteriormente.

Mas nem tudo são boas notícias, uma vez que, durante o período analisado, o número de subscritores baixou 23,2%. Atenta a estes números e com o objetivo de captar uma nova audiência, a Playboy anunciou esta quarta-feira o lançamento de uma aplicação para iTunes e Google Play onde os leitores podem aceder aos seus conteúdos através do smartphone.

Recorde-se que foi em março deste ano que a revista Playboy deixou de ter mulheres nuas nas suas edições.

Na altura, Scott Flanders, diretor executivo da revista, explicou ao New York Times o porquê desta mudança radical que na altura não foi vista com bons olhos. "Atualmente as pessoas podem ver todos os atos sexuais de forma gratuita e à distância de um click. Na atual conjuntura [a revista] está ultrapassada", referiu.