As olheiras afetam quase todas as pessoas. Homens e mulheres, não há quem não se queixe delas. E, com o avanço da idade, estes papos têm tendência para piorar. «Os cosméticos são úteis, mas não resolvem o problema. Uma nova técnica desenvolvida pelo cirurgião plástico Biscaia Fraga, que combina fatores de crescimento e gordura do próprio paciente, tem mostrado resultados eficazes e efetivos», informa a Clínica Biscaia Fraga, Centro Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, em comunicado.

«O procedimento é pouco invasivo e permite à pessoa regressar de imediato à sua rotina quotidiana», assegura ainda o documento. Ao contrário do que a maioria das pessoas pode pensar, as olheiras não surgem apenas quando se dorme mal, como sinal de fadiga. «Há outras causas e uma das principais é a hereditariedade», sublinha o especialista.

«Como a pele em redor das pálpebras é a mais fina do corpo, com uma espessura de cerca de 0,5 milímetro, sob a qual passam vasos sanguíneos, estes acabam por ser visíveis», acrescenta ainda. Quando as veias se encontram perto da superfície da pele, podem originar um tom azulado, uma consequência da herança genética.

«Há ainda outras razões para as pessoas terem olheiras, como as alergias, a asma, eczemas e a anemia, que indicia uma alimentação com carência de alguns nutrientes. Os medicamentos que causem a dilatação dos vasos sanguíneos podem também contribuir para que a área debaixo dos olhos escureça», afirma Biscaia Fraga.

O protocolo inovador que o cirurgião plástico desenvolveu

Para exibir um olhar mais descansado, existem vários produtos no mercado. «As soluções passam por usar cosméticos, que atuam essencialmente na prevenção e na correção. Ajudam a disfarçar as olheiras, embora elas continuem a existir», pode ler-se ainda no documento. «Através de um protocolo inovador, que combina fatores de crescimento e tecido adiposo do paciente, é possível preencher a pele junto ao olho, de acordo com as necessidades de cada pessoa, eliminando o seu aspeto escuro», garante o especialista.

O novo tratamento «beneficia e rejuvenesce não apenas a zona em torno dos olhos, como todo o rosto», adianta ainda. Dependendo do tipo de olheiras do paciente, «é colhida uma pequena quantidade de tecido adiposo de uma zona do corpo criteriosamente selecionada, como as coxas ou o abdómen. O tecido adiposo é, então, decantado, ou seja, é feita a separação da parte líquida da parte sólida», explica o cirurgião plástico Biscaia Fraga.

De seguida, adianta o médico, «é centrifugado e associado a fatores plasmáticos, a parte líquida do sangue que é extraído também do próprio paciente, centrifugado e tratado. Neste processo, separa-se a parte sólida, que inclui os glóbulos e as plaquetas, da líquida e é desta que se aproveita o plasma rico», esclarece.

A gordura enriquecida fica, finalmente, pronta para ser utilizada na eliminação das olheiras. «O tratamento dura cerca de uma hora e é realizado sob anestesia local. Os resultados são imediatos, embora possa surgir algum inchaço, que desaparece ao fim de uma a duas semanas», garante o especialista.