Elsa Barreto surpreendeu o público ao apresentar a sua nova coleção para o próximo outono/inverno com o tema 'Drama'.

A coleção assenta na ideia de um guião muito bem ensaiado, onde cada detalhe foi cuidadosamente planeado. Vestir é a performance da individualidade e o quotidiano o palco em que nos movemos e onde levamos a cena, a expressão daquilo que nos distingue na multidão. A designer teve como estrela principal do desfile a manequim e empresária Diana Pereira, que encantou tudo e todos ao desfilar pela passerelle da Alfândega do Porto.

O terceiro dia iniciou-se com os desfiles de Carla Pontes e Mafalda Fonseca que apresentaram as suas coleções em simultâneo. A primeira designer, apresentou a coleção 'Mountain' que é inspirada na mutação das montanhas desde o outono até à primavera. Já a segunda mostrou uma coleção inspirada na ideia de lavrar todos os componentes das peças de vestuário e aplicar formas geométricas de diferentes tecidos, cores e texturas contrastantes.

Depois de Maria Kobrock, inserida na plataforma Bloom, foi a vez de Daniela Barros revelar a sua coleção ao público presente, mostrando uma linha traduzida numa mulher de carácter forte, rígido e austero.

De seguida, foi a vez da Mozambique Fashion Week que trouxe à Alfândega do Porto, a marca Ideias a Metro e os jovens criadores moçambicanos Omar Adelino e Shaazia Adam, que fizeram questão de mostrar as suas origens ao público presente.

Ainda na plataforma Bloom, Inês Marques mostrou as suas propostas para o próximo outono/inverno, seguida logo depois de Carlos Gil. Este apresentou uma coleção onde o ecletismo é o ambiente em que se desenvolve a coleção, sem preconceito. O eclético mistura, recolhe, aprecia e combina do mesmo modo.

Depois de mais uma apresentação de Bloom, desta vez [UN] T, foi a vez de Diogo Miranda revelar a sua coleção que tem como inspiração Josef Hoffman. Esta mostra-se eternamente seduzida pela narrativa e pelos efeitos imagéticos das formas e linhas da arquitectura moderna desempenhada pelo arquiteto.

Luís Onofre, deixou mais uma vez as mulheres rendidas ao calçado, ao apresentar uma linha que encontra os opostos e onde a singularidade de cada sapato nasce da oposição entre os seus elementos.

Após o concurso Bloom, Miguel Vieira, encerrou o terceiro dia da edição do Portugal Fashion com a sua magnifica coleção para o próximo outono/inverno, que se encontra caracterizada pela história da condição humana, cuja evolução, desde sempre foi simbolicamente definida pela cor.