A vencedora chegou à final com a israelita Tallen Abu Hama, uma árabe cristã da cidade de Nazare, que partia como uma das favoritas.

Cerca de 30 transexuais de outros tantos países do mundo competiram esta semana na Miss Trans Star Internacional 2016, que pretende ser uma plataforma para denunciar as discriminações da comunidade Lésbica, Gay, Bissexual e Transexual (LGBT), tendo a gala final decorrido no sábado à noite.

As candidatas desfilaram em fato de banho, traje de gala e traje regional.

Pela primeira vez participaram países como a Turquia, Nigéria, Israel e Sri Lanka, lugares onde o coletivo transexual é especialmente vulnerável.

Portugal também participou pela primeira vez com Sarah Inês Moreira, de 29 anos, natural do Porto, que foi também a primeira mulher portuguesa transexual a conseguir mudar de nome e de género no Registo Civil.

Em declarações à Lusa, no final de agosto, Sarah Moreira salientou que ia ao concurso por ser uma oportunidade única de trazer a público a luta da comunidade transexual e dos seus direitos, especialmente o direito ao trabalho a que aquela minoria se vê tantas vezes privada.

A organizadora do evento, Tara Vells, explicou à agência Efe que, além de ser um concurso de beleza, este concurso pretende “dar mais visibilidade ao coletivo transexual, lutar pelos direitos de igualdade e chegar à sociedade de maneira positiva e humana”.