O formato das próteses escolhidas aquando da realização de uma mamoplastia de aumento permite fazer variar o perfil, dando mais projecção no pólo inferior ou superior do peito, isto é, determinando a forma como o seu peito sobressairá do corpo. De qualquer forma, «a posição do implante deve respeitar as características anatómicas da paciente e, independentemente da forma e do volume, deve ser centrada com a glândula mamária e com o complexo auréolo-mamilar», explica o cirurgião plástico João Baptista Fernandes.

Não existem critérios rígidos, o volume dos implantes deve ser decidido de acordo com o biótipo da paciente. De acordo com João Baptista Fernandes, em Portugal e em toda a Europa, os volumes mais utilizados variam entre os 175 cc e os 300 cc. «Nos EUA, é comum utilizarem-se volumes um pouco maiores», refere o especialista. Apesar de não existir um tamanho pré-definido, os especialistas são unânimes em reconhecer que a prótese deverá ser proporcional em relação ao resto do corpo.

A proporcionalidade dos (novos) seios em relação aos ombros, ao tórax e às ancas deve ser sempre tida em conta. Deve haver uma harmonia nas formas femininas. Por norma, umas próteses grandes ficarão mais naturais numa mulher alta do que numa mais magra e de caixa torácica estreita. Não obstante, algumas desejam essa exuberância. Mais, há quem queira que se note que têm implantes, mesmo contra o conselho do médico que as orienta no sentido da maior naturalidade possível.

Para definir o tamanho ideal para si, o seu médico poderá ir enchendo o sutiã até encontrar aquele que melhor se adapte àquilo que pretende. E quanto ao preço? De acordo com o cirurgião plástico João Baptista Fernandes, «a mamoplastia de aumento, sob anestesia geral com 24 h de internamento, pode ter um custo total variável entre 4.000 € a 6.000 €». Um valor médio que varia em função do tipo de implante escolhido e/ou da clínica contratada.