Da Ásia a África, passando pela Europa e terminando na Nova Zelândia e na América do Sul, conheça os ingredientes ancestrais que podem fazer muito pela sua beleza.

Viaje connosco e fique a conhecer
alguns dos segredos de beleza que
perduram em diversos pontos do mundo,
alguns deles há vários séculos devido à
tradição que passa de geração para geração.

Todos eles têm em comum o facto de terem
origem em plantas. Atentas a estes conhecimentos
ancestrais, as marcas de cosmética integraram
alguns destes segredos nas suas fórmulas, o que lhe
permitirá recriar os segredos de beleza do mundo
em casa sem grande dificuldade.

Azeite na Europa

Os romanos e gregos usavam-no
como hidratante, aproveitando a suas
propriedades nutritivas. Trata-se de um
poderoso antioxidante devido à presença
de vitamina e e de polifenóis, ajudando
a cicatrizar a pele e
protegendo-a dos
agressores externos. Os primeiros
sabonetes não o dispensavam e também é
usado para fazer massagens.

Água do Mar Morto em Israel e na Jordânia

A elevada concentração de sais minerais
(cálcio, magnésio, cloreto e sódio) da água
do mar morto, situado entre a Jordânia
e Israel, faz com seja um regenerador
natural da pele. Tem uma elevada
capacidade de hidratação e é muito usada
no tratamento da dermatite atópica e
psoríase. A lama extraída das rochas faz
desta zona um spa ao ar livre.

Manteiga de karité na África Central

É extraída da árvore de karité, que
cresce na África central, nomeadamente no Sudão, no Senegal,
na Gâmbia e na Nigéria. Composta
por ácidos gordos, vitamina A e e, tem
propriedades nutritivas, protetoras e ajuda
a manter a elasticidade natural da pele.

Óleo de argão em Marrocos

As mulheres berberes
usam-no há muito tempo devido às suas
propriedades regeneradoras. É rico em
ácidos gordos essenciais, sobretudo
ómega 6 que lhe confere um forte poder
nutritivo, enquanto a vitamina e combate
o envelhecimento cutâneo.

Papaia na Oceânia

A papaia é utilizada na Austrália como
cosmético há vários séculos. Aplica-se,
sobretudo, para tratar a pele irritada,
os lábios secos e gretados, reduzindo a
inflamação e ajudando à cicatrização.
usada naturalmente também é um
excelente esfoliante.

Mel de manuka na Nova Zelândia

É conhecido como o mel que cura e é
produzido por abelhas que recolhem o
pólen da árvore de manuka, que cresce
na Nova Zelândia. As suas propriedades
antibacterianas e reparadoras são
sobejamente reconhecidas pelo povo
maori. Tem um grande poder hidratante
e antioxidante que ajuda a prevenir o
envelhecimento e a renovar os tecidos.


Veja na página seguinte: Óleo de monoi, óleo de camélia e arroz

Óleo de monoi no Taiti

É o segredo de beleza das mulheres taitianas e
resulta da junção de óleo de coco e de
flor de tiaré. É muito nutritivo, reparador
e conhecido por atenuar os danos
provocados pela água salgada e pelo sol.
Também é usado nos cabelos, hidratando-os em profundidade.

Óleo de camélia na Ásia

É extraído da camélia japónica que,
tal como o nome indica, é uma planta
oriunda do Japão, onde começou a ser
usado na pele, no cabelo e nas unhas.


É aconselhado a quem tem a pele seca,
deixando-a suave, luminosa e hidratada
devido à presença de ácidos oleicos.
suaviza os cabelos e, nas unhas, é usado
como fortalecedor.

Arroz no Japão

De acordo com as japonesas, a água
de arroz (a que é usada para lavar este
cereal ou para o cozer) mantém a pele
clara e ajuda a hidratá-la. partindo deste
costume nipónico, há várias empresas
de cosméticos que usam o arroz na
elaboração dos seus produtos.

Óleo de neem na Índia

As indianas usam-no, há largos anos, nos
seus longos cabelos para os tornar suaves,
mas também é usado para eliminar a
caspa e qualquer tipo de prurido no couro
cabeludo, bem como para fortalecer as
unhas.

Texto: Rita Caetano