Um sorriso perfeito pode ser a sua
melhor carta de apresentação.

Mas se
acredita que ter uma boca sem defeitos em pouco
tempo ainda não passa de um sonho, ficará a
saber, neste artigo, que é possível torná-lo realidade.

E é mais fácil do que parece. As facetas de
porcelana resolvem rapidamente muitos problemas de estética dentária.

No entanto,
há que ter cuidado com a escolha da clínica
e do médico dentista que irá submetê-la a este
tratamento. Só um especialista devidamente
credenciado está apto para aconselhá-las ao
seu caso em particular, de forma a resolvê-lo
com sucesso. Caso contrário, poderá vir a ter problemas no futuro.

O que são as facetas?

Facetas de cerâmica, ou simplesmente facetas,
«são lâminas de porcelana maciça personalizadas
que o médico dentista coloca
na parte vestibular (frontal) dos dentes para
melhorar sua aparência e reparar danos»,
esclarece Miguel Stanley, médico dentista e
director clínico da White. As facetas podem alterar de forma impressionante
o sorriso de um paciente e ajudam
a melhorar sua auto-confiança.

«São usadas
para melhorar uma vasta série de problemas
dentários estéticos. São extremamente
vantajosas para aclarar dentes manchados,
descolorados ou com tendência à transparência,
fechar espaços entre dentes (diastemas),
corrigir um sorriso com peças mal
posicionadas sem precisar de recorrer à
ortodontia, bem como corrigir dentes partidos,
lascas e outras imperfeições», adianta
Miguel Stanley.

Miguel Stanley utiliza frequentemente facetas
em cerâmica maciça. Diz-nos que «as cerâmicas
actuais são até oito vezes mais resistentes
que o material dentário natural».
Por isso, assegura, «os trabalhos são perfeitos
e têm a duração de muitas décadas, depois
de colocadas».

Como se colocam?

Primeiro é necessário começar por avaliar o
nível de saúde oral do paciente e a sua funcionalidade.
Na White, «este processo é feito
com recurso à ortopantomografia e, em alguns
casos, à TAC de baixíssima radiação».
Neste momento, fazem-se também fotografias
3D intra-orais de alta resolução.

Depois faz-se uma higiene oral e, de seguida,
«o procedimento passa por desbastar
ligeiramente a superfície dentária frontal
(entre 1 mm a 1,5 mm)», refere Miguel Stanley.
Voltam a tirar-se fotografias 3D intra-orais de alta resolução.

«São então realizados moldes de impressão
sobre este novo volume, com toda a informação
a ser processada informaticamente.
O resultado deste scan e do estudo tridimensional
é enviado para laboratório próprio
[dentro da clínica], ou exterior, que começa
imediatamente a produzir as facetas»,
explica Miguel Stanley.

Dependendo do trabalho a realizar, e se é feito
internamente ou em laboratório exterior,
pode levar entre 6 minutos a 4 horas. É feito
por um equipamento que lê as informações
do paciente e, com as orientações do médico
dentista, esculpe de forma automática a faceta
mais adequada. «Na maioria dos casos
a colocação das facetas pode ser imediata»,
assegura Miguel Stanley.

Veja na página seguinte: A colocação das facetas é dolorosa?

«Só em casos particulares é que estas facetas
são produzidas fora da White, por um
artesão que trabalha apenas para nós, o
que implica duas consultas espaçadas entre
si em cerca de duas semanas e a utilização
de umas facetas provisórias durante esse
período», adianta o médico dentista.

A colocação das facetas é dolorosa?

Não. «O processo em si não é doloroso, apenas
incómodo porque só estamos a desbastar
o esmalte do dente», garante Miguel Stanley.
Os médicos dentistas de hoje são totalmente
contra o incómodo ou dor dos pacientes, razão
pela qual, no passado, se ganhou tanta
aversão a esta consulta e, em certa medida, a saúde oral europeia é tão má.

Quantas sessões são necessárias?

95 por cento dos casos resolvem-se numa consulta.

O que é necessário para que o processo tenha bons resultados?

«Os melhores materiais, os melhores médicos
dentistas e tempo de cadeira», responde Miguel Stanley. «De nada vale
trabalhar com os melhores materiais se o
médico dentista não sabe o que está a fazer.

Da mesma forma, o atendimento e tempo
para o paciente são fundamentais. Para quê
estar com o melhor dentista, se ele não tem
tempo para realizar bem o trabalho? Todas
as pessoas que procuram um dentista, em
toda e qualquer situação, devem exigir estas
três dimensões de atendimento», aconselha
o médico dentista.

Que problemas podem ser
solucionados com o recurso
às facetas?

Dentes amarelados e escurecidos, ligeiros
mal-posicionamentos dentários, lesões e
pequenas fracturas.

Quem são os candidatos ideais?

Todos os pacientes que tenham uma boca
saudável e cuidada e que pretendam corrigir
um ligeiro mau posicionamento, dentes
lesionados ou com pequenas fracturas
frontais ou queiram ter dentes com um tom
mais claro.

Qual a sua duração e
os resultados esperados?

«As facetas em cerâmica são feitas em matéria
oito vezes mais resistente que o dente
natural», indica Miguel Stanley. «Assim, se
aliarmos este material a uma cimentação
de excelência, temos um resultado que durará
uma vida. Este resultado será um sorriso
mais branco, mais alinhado, mas natural
e mais bonito. Será também um paciente
muito mais feliz», salienta o especialista.

Quanto custam?

O custo varia consoante a extensão da lesão
(diastemas, cárie, dente partido ou outros),
podendo oscilar, aproximadamente, entre
400 € e 1000 € por faceta.


Veja na página seguinte: Facetas ou coroas?

Facetas ou coroas?

Se quiser alterar o aspecto estético dos seus dentes, poderá optar tanto por coroas como facetas, com as quais obterá, em ambos os casos, bons resultados.

Conheça agora os prós e os contras de
cada uma das técnicas:

- Coroas

«As coroas têm a vantagem de envolver o dente
no seu todo, pelo que são mais resistentes.


No entanto, são uma opção menos conservadora
do que as facetas, pois o dente terá que ser talhado
(diminuído) em toda a sua volta, enquanto que,
para a colocação das facetas, só necessita de ser
talhado por via vestibular (lado externo do dente)»,
defende Miguel Stanley.

- Facetas

As facetas são muitas vezes utilizadas para corrigir
um ligeiro mau posicionamento dentário ou
pequenos espaçamentos (ver imagens de casos
de sucesso) em alternativa ao recurso a um
aparelho (tratamento ortodôntico). O director
clínico da White Life Design conclui que «não
se trata de uma solução melhor ou pior. No caso
do aparelho, é apenas mais demorada e muito
visível para o paciente».

Texto: Cláudia Pinto