Com o passar dos anos, a pele e o platisma, músculo situado no pescoço, perdem elasticidade e tensão. Para além disso, esta é uma zona onde facilmente se acumula gordura. Esta flacidez é, geralmente, causada pelo envelhecimento natural do organismo ou perdas repentinas de peso. É também uma zona habitualmente esquecida pela hidratação diária.

O efeito pescoço caído torna todo o rosto mais velho, até porque estão associados problemas como falta de volume nas maçãs do rosto, rugas em torno da boca e dos olhos, e perda da forma oval. Existem, contudo, técnicas a que pode recorrer para corrigir este problema, como é o caso do lift cervical, uma das soluções não invasivas para atrasar e corrigir os sinais de envelhecimento.

O especialista Freire dos Santos refere que a «combinação de laser CO2 fracionado de última geração com radiofrequência, laserlipólise e toxina botulínica é a forma mais conservadora e menos agressiva» de o fazer. É uma opção não cirúrgica, que pode ser feita com anestesia local e a recuperação não demora mais que uma semana.

Mas, caso procure uma solução que lhe dê um novo perfil e um pescoço jovem, a opção cirúrgica mais eficaz é o lift cervical. Esta intervenção consiste na extração do excesso de pele, seguida da modelação do músculo subjacente, de forma a conferir-lhe uma nova tonicidade. Requer anestesia local e não deixa mais do que uma pequena e impercetível cicatriz perto das orelhas.

Pode ser necessário recorrer a uma «mini-lipoaspiração» local, o pós-operatório obriga ao uso de uma mentoneira compressiva durante alguns dias e a recuperação pode demorar cerca de três semanas. O resultado é uma nova expressão e um novo perfil, jovem e natural, e que permite que o envelhecimento (contínuo) se continue a processar através dos seus sinais cutâneos mas de forma menos acelerada.

Texto: Ana Catarina Alberto