A par dos ultrassons, da cavitação e da radiofrequência, o laser integra a lista de tratamentos de última geração contra a celulite. Trata-se de terapias de vanguarda cada vez mais seguras e eficazes que actuam contra este problema de forma não invasiva. A radiação laser penetra profundamente na camada adiposa e destrói os depósitos de gordura, sem danificar a pele, vasos sanguíneos e nervos periféricos.

O laser, por si só, não resolve o problema da celulite, pelo que, normalmente, está associado a outras técnicas, como a drenagem linfática, para facilitar a eliminação da gordura. Existem vários equipamentos laser disponíveis no mercado, nomeadamente o i-Lipo, que combina laser e drenagem linfática, assim como o PowerShape que associa o laser à radiofrequência e vacuomassagem.

«Independentemente de serem magras ou gordas, todas as mulheres têm um certo grau de celulite», afirma Rondi Walker, cirurgião plástico norte-americano, utilizador regular de lasers anticelulite. A lista de tratamentos a que recorre incluem ainda equipamentos como o VelaShape, o SmoothShapes e o Viora Reaction. «Na maioria dos casos, melhoram a aparência da pele, mas não fazem a celulite desaparecer completamente», assegura a cirurgiã plástica Jennifer Parker Porter.

Nos últimos anos, a utilização do Cellulaze, um procedimento a laser que, à semelhança de outros, estimula a circulação sanguínea e favorece a formação de colagénio, relançou a esperança. Tem a vantagem de penetrar mais profundamente na epiderme mas é invasivo, obrigando a anestesia local. Os resultados são visíveis entre três meses a um ano.