A carboxiterapia, já disponível em Portugal há vários anos, consiste na injeção, nos tecidos adiposos, de dióxido de carbono (CO2) medicinal, através de uma agulha ligada a um aparelho especial que permite controlar o tempo e a quantidade administrada. A difusão do CO2 nos tecidos gordurosos provoca a libertação de substâncias com efeito lipolítico. Localmente, a melhoria da microcirculação e do tecido conjuntivo também actua positivamente no relaxamento cutâneo.

Este método, muito em voga no Brasil e Itália para tratar a celulite e a flacidez, é inspirado nos tratamentos de uma estância termal francesa dos anos cinquenta, em que o CO2 era dissolvido nas águas termais para combater problemas de circulação e adiposidade. Este procedimento estético, que tem, em média, um preço aproximado por sessão que ronda os 40 €, exige contudo um mínimo de 10 sessões para produzir resultados visíveis.

De acordo com um estudo internacional recentemente divulgado, que submeteu um grupo de mulheres com diferentes graus de celulite a 10 sessões de tratamento, a carboxiterapia reduz cerca de 40% do efeito casca de laranja na pele. Realizados em dias alternados, os tratamentos permitem atingir uma redução superior com um maior número de sessões, defendem os autores do relatório que sintetiza a investigação.