Em Portugal, estima-se que 40% da população feminina em idade adulta sofra de varizes. A patologia resulta da dificuldade de retorno sanguíneo nas veias dos membros inferiores, no seu percurso de volta ao coração. Esta pode condicionar o aparecimento de derrames ou outras dilatações venosas mais marcadas, surgindo assim as varizes. O diagnóstico e tratamento tardios, o excesso de peso, a falta de exercício físico, são algumas das razões que podem explicar a elevada prevalência da doença.

A lista inclui ainda as gravidezes múltiplas e a predisposição genética. Hábitos de vida saudáveis e tratamento atempado são, por isso, essenciais para a prevenção e minimização das consequências desta patologia. O número de novos meios a que as mulheres podem recorrer também é maior. «Felizmente, as pessoas que sofrem deste problema têm à sua disposição um conjunto de tratamentos que lhes permitem recuperar a qualidade de vida e evitar complicações mais sérias», explica Sérgio Sampaio.

«É fundamental a escolha do método em função das características de cada doente. A cirurgia continua a apresentar-se como válida numa grande proporção de casos», explicou à Ultimate Beauty Sérgio Sampaio, enquanto coordenador do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Privado da Boa Nova, em Matosinhos. De acordo com o mesmo especialista, «as novas técnicas permitem uma recuperação mais rápida por parte do paciente».

Dessas, destaca «a esclerose ecoguiada com espuma, a veno-oclusão com radiofrequência ou laser». Os sintomas mais comuns são a sensação de cansaço, peso e dor nas pernas. Podem também ocorrer ardência, hiper-sensibilidade, inchaço dos pés e tornozelos, dormência e cãibras. A falta de tratamento precoce pode conduzir a francos prejuízos estéticos, ou a complicações clinicamente mais sérias, como as tromboses venosas ou úlceras de perna.

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