Frequentemente confundida com a caspa, a psoríase do couro cabeludo é uma das formas mais comuns da doença e pode afetar até cerca de 79% dos doentes que sofrem deste problema crónico. Enquanto a caspa abrange toda esta zona, esta variante forma placas muito espessas e distintas, atingindo sobretudo a nuca, a linha do cabelo, atrás das orelhas e nos lóbulos. A psoríase no couro cabeludo é a que mais afeta os doentes em termos psicológicos e emocionais.

Tal sucede porque esta é uma área exposta e de elevada carga estética. «É imprescindível que o Serviço Nacional de Saúde reconheça esta doença como crónica para que todos os doentes tenham acesso às terapias mais eficazes, reduzindo assim, o impacto que esta doença tem na sua qualidade de vida», defendem muitos dermatologistas. Para minimizar os impactos deste problema que atinge a autoestima de homens e mulheres, siga estes conselhos:

- Relaxe

Apesar da origem desta doença crónica ainda não ser totalmente conhecida, sabe-se que o stresse e a ansiedade são duas das suas causas.

- Apanhe sol

A exposição solar exerce um efeito benéfico na psoríase e esta variante não é exceção. Alguns dos tratamentos realizados nos meses de maior frio chegam a incluir sessões com UVA e UVB.

- Escolha bem os produtos de higiene que usa

Prefira as escovas de cabelo macias e os champôs com fórmulas mais suaves. Evite o secador e, se tiver mesmo de o usar, faço-a a uma distância do couro cabeludo nunca inferior a 20 centímetros.

4 erros que podem danificar o seu couro cabeludo

1. Não se coce. Apesar do incómodo, nunca o faça. Muitos especialistas afirmam que coçar a cabeça durante cinco minutos pode prolongar a crise de psoríase do couro cabeludo durante duas semanas. Consulte um dermatologista e solicite um tratamento que acalme a comichão.

2. Nunca pare o tratamento prescrito por um especialista se sentir melhoras ao fim de um ou dois dias. Respeite escrupulosamente as indicações da bula.

3. Pintar o cabelo durante uma crise de psoríase do couro cabeludo é outro dos comportamentos a evitar. Pode queimar essa zona, sobretudo se estiver fragilizada por a ter andado a coçar.

4. Não fume e não beba álcool. O tabagismo favorece o desenvolvimento da doença e as bebidas alcoólicas comprometem a eficácia dos tratamentos.