Uma condição para ter um cabelo fabuloso, é escolher acertadamente o “nosso” cabeleireiro. Obviamente, para qualquer mulher, o momento mais difícil é o da escolha do profissional ao qual vamos entregar o cuidado de um dos nossos bens mais preciosos: o cabelo!

Na hora da verdade, o que determina a preferência? Porquê aquele profissional e não outro? Fama? Competência? Imaginação? Perfeição no trabalho? Rigor? Educação? Ambiente? Será o conjunto de todos estes factores, que determina a escolha?
Uma coisa é certa, mal se entra num salão de cabeleireiro, há uma magia que acontece (ou não) nesse momento, sabemos se sim ou não, estamos no lugar certo. É o chamado “instinto” que entrou em acção!

Imediatamente nos sentimos bem, ou mal, entramos em simbiose com o ambiente que nos rodeia, ou não, e neste caso o melhor é dar meia volta e tentar outro local ou outro dia.
Devemos tentar sentir a diferença entre uma casa “feita para os cabelos” e o nosso conforto, ou um local feito para acariciar o ego da “figura principal”

No primeiro caso, o ambiente geral é muito mais leve, mais relaxado, tudo funciona “sobre rodas”. O atendimento faz-se, como por milagre, muito mais facilmente do que aquilo que tínhamos imaginado antes de chegar ao salão. De repente, damos por nós já sentadas na zona de lavagem, ou na cadeira técnica, conversando com o profissional que tínhamos pedido.

Nada a ver, com a sensação de angústia que havíamos antecipado. Fomos bem recebidas e parece que tudo se encaminha para aquilo que os ingleses chamam A good hair day! (literalmente “um bom dia de cabelos”).
Logo logo, estaremos sentadas na tão desejada e temida cadeira do “mestre”. Imediatamente, somos invadidas por aquela sensação de receio, outra vez aquele nó na garganta.

E depois de uma conversa com o cabeleireiro, já sabemos mais ou menos, a “sorte” que nos espera.
Começa a grande aventura do “Corte”!...
Será que se vai cumprir o prometido?
Será que ele vai cortar mais do que aquilo que estamos à espera?
Será que me vou reconhecer logo que estiver tudo terminado?... ou antes... ou durante... ou depois de lavar o cabelo em casa?
É que, embora pareça tudo muito simples e claro, não temos “aquelas” mãos !

Durante todo este tempo, o bom profissional esteve atento, aos nossos desejos, às nossas dúvidas e eventualmente ainda nos ensinou alguns truques simples para nos ajudar a “reproduzir” e manter o visual criado para nós.

Evidentemente, nada como a outra versão que tanto temíamos, o “bad hair day” ( um mau dia de cabelos)! Versão essa que imediatamente sabemos que não vamos ser capazes de repetir em casa, que não é a certa para os nosso cabelo, nem para a nossa personalidade. Uma versão saída simplesmente do despotismo egocêntrico de um mau profissional.

Lá vamos nós...outra vez ter de passar pelas “angústias” matinais, pela luta com o secador logo pela manhã, para domar aquela madeixa que faz a diferença entre um cabelo impossível e... um cabelo impossível!

Nada a ver com o lavar e deixar secar, da versão do profissional certa!

Se juntarmos a isto, uma certa “leveza” (relativa evidentemente) na hora de pagar, a satisfação que vem, de algumas das nossas amigas a comentarem e, inclusivamente, a perguntarem a morada “mágica”, o dia... o mês... está ganho!