Escolher a cor da base de maquilhagem não é tarefa fácil. Muito pelo contrário! É preciso escolher sempre o tom mais parecido com o da sua pele, que nem sempre é exatamente igual aos que encontramos no mercado. Se quer escurecê-lo para lhe dar mais vida, o melhor é fazê-lo depois, com o blush ou com pós bronzeadores. Nunca deve escolher um tom mais escuro do que o seu porque se torna difícil de esbater no decote, impedindo um aspeto natural.

O tom das costas da mão, onde costumamos colocar a base fluída para verificar a cor, é diferente da do rosto. Por isso, é importante escolher o tom no rosto e não na mão. Para saber qual é a sua cor, siga este truque. Aplique três ou quatro tons que lhe pareçam parecidos com o da sua pele e espalhe-os um a um ao longo da linha do maxilar. Depois, escolha a que desaparece quando entra em contacto com a pele.

A textura também é importante

Hoje em dia, as bases de maquilhagem são bastante evoluídas. Tem à sua disposição diferentes formatos que servem para obter o resultado que pretende. Em pó, por exemplo, dão um aspeto mate. A base líquida tem um efeito luminoso em peles baças e corrige facilmente certas imperfeições. Para cada tipo ou estado da pele existe, por isso, uma textura de maquilhagem adequada. Estas são as seis mais comuns:

1. Em creme

É especialmente indicada para peles secas, já que costuma conter bastantes agentes hidratantes.

2. Líquida

Pode ser ligeira ou densa, e tem uma aplicação fácil. Ideal para peles oleosas ou mistas, apesar de também poder ser usada em peles secas, sempre que contiver agentes humectantes.

3. Em pó

Apesar de poder ser aplicada em todo o tipo de peles, é mais adequada para as oleosas.

4. Mista

Uma textura que é meio creme, meio pó e que pode ser utilizada com bons resultados num rosto que tenha sido previamente hidratado.

5. Com pincel

Indicada para todas as peles porque proporciona um acabamento natural, sem pintar as sobrancelhas nem a linha de crescimento do cabelo.

6. Em stick

É a melhor opção para peles oleosas. Não é muito aconselhável quando há secura, uma vez que marca muito as rugas.

As melhoras formas de aplicar a base

São várias as regras que deve seguir. Quando inicia o processo de maquilhagem, deve aplicar a base sempre a partir do centro do rosto, em direção ao exterior, sem se esquecer de a esbater na zona dos olhos e orelhas. Aplique a quantidade certa. Use um pincel para o rosto não ficar com um aspecto de máscara e a pele ficar sem manchas nem zonas mais carregadas ou pouco naturais.

Com o pincel não corre o risco de maquilhar pêlos, pelo que não mancha as sobrancelhas nem a linha de crescimento do cabelo. Se usar uma esponja, dobre-a para obter uma superfície arredondada que aplique a base homogeneamente. Às vezes, convém usar previamente um iluminador-corretor.

Aplique-o primeiro na zona das maçãs do rosto, abas do nariz, entre as sobrancelhas, no centro do queixo e em pontos mais escuros que queira iluminar. Depois, coloque a base no resto do rosto, esbatendo-a com a zona corrigida (para que não se note a linha de separação), mas sem cobrir o iluminador, para não anular o seu efeito.

Erros a evitar

Às vezes, as pressas, a falta de tempo ou até o facto de não estar familiarizada com o cosmético e a sua aplicação podem levá-la a cometer alguns erros. Os mais comuns são:

- Escolher mal o tom.

- Esfregar energicamente.

- Fazer a aplicação sob uma luz inadequada.

- Esbater mal, deixando marcas no pescoço.

- Aplicar outra camada de base quando a primeira não está bem esbatida. Nestes casos, é mais conveniente lavar a cara e começar tudo de novo ou passar um lenço nas zonas onde há excesso de maquilhagem.

- Usar demasiado produto.

E depois da aplicação?

Tão importante como aprender a técnica para aplicar maquilhagem, é saber retirá-la depois. Antes de se ir deitar, é imprescindível remover tudo com um desmaquilhante facial. Isto permite que a pele respire, evitando impurezas, meio caminho andado para o envelhecimento precoce. Depois de eliminar a base, é necessário ainda aplicar um tónico e um creme nutritivo.

Texto: Madalena Alçada Baptista