Estes são os três princípios que norteiam a iniciativa parlamentar que o PEV vai defender no plenário da Assembleia da República e que terá por base uma alteração ao regime de avaliação, certificação e adoção dos manuais escolares.

“Caberá depois à Assembleia da República ou ao governo criar a regulamentação para se operacionalizar a medida”, disse hoje à agência Lusa a deputada Heloísa Apolónia.

De acordo com Heloísa Apolónia, deve ser promovido um amplo debate e ouvidas várias entidades sobre esta matéria: “Temos perfeita consciência de que isto não se faz de um ano letivo para outro”.

A ideia é aproveitar experiências piloto já realizadas, através das quais os alunos acedem aos conteúdos dos manuais escolares através de um ´tablet´, por exemplo. “Não queremos acabar com os livros em papel, não queremos que as crianças deixem de ter contacto com os livros, isto é apenas para os manuais e terá vantagens também ao nível da gratuitidade”, explicou.

Vantagens para ambiente e saúde das crianças

A deputada defendeu igualmente as vantagens do formato digital, tanto para o ambiente, como para a saúde das crianças que carregam mochilas sobrecarregadas, o que motivou já várias iniciativas, a última das quais uma petição neste momento no parlamento.

No documento, denominado “Desmaterialização de manuais e de outros materiais escolares”, o PEV sustenta que poupar papel é contribuir para poupar a floresta.

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