As crianças estão a ver muita televisão, o que acaba por comprometer o seu rendimento escolar. A tese é defendida por uma nova investigação da Concordia University, no Quebeque, no Canadá. Nos casos de famílias com baixos rendimentos, o problema tende a ser maior. «Ainda que se tratem de conteúdos de qualidade, é preciso monitorizar a quantidade total [de tempo que consagram à televisão]», adverte Caroline Fitzpatrick.

«Essa atividade rouba tempo a outras [que ajudam ao desenvolvimento da criança]», afirma a investigadora, coautora da pesquisa. A teoria é também subscrita por Lynne Murray. A professora de psicologia do desenvolvimento, autora do livro «Psychocoly of babies», diz mesmo que as crianças com menos de dois anos não vejam televisão, tal como a Academia Americana de Pediatria aconselha.

Segundo esta especialista, as crianças que veem muita televisão ficam com um vocabulário mais pobre e apresentam um rendimento escolar pior. A diferença é que, para Lynne Murray, ao contrário de Caroline Fitzpatrick, esta situação não varia de acordo com a classe social. Além disso, pode levar as crianças a interagir pouco com os irmãos e com os pais e a deixar de brincar com os jogos tradicionais.

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