Em declarações à Lusa, o vereador da Educação, Roberto Afonso, explicou que os parques estão encerrados “há alguns meses” e que a demora na reabertura se deve aos procedimentos para concurso com vista à adjudicação das obras necessárias.

A situação está a motivar algum descontentamento, como é o caso de uma mãe que se queixou à autarquia e considera que se trata de “uma situação inadmissível”, que se arrasta alegadamente desde “abril de 2014”, há mais de um ano.

Paula Nunes da Silva não se conforma com a resposta que obteve junto do município no sentido de que está a “tentar resolver a situação o mais rapidamente possível” e pergunta se “exige tanto trabalho e dinheiro resolver esta situação”.

O vereador Roberto Afonso manifestou “surpresa” por esta tomada de posição e garantiu ter respondido às queixas com “esclarecimentos e um pedido de desculpas e compreensão” para a situação.

Segundo explicou, o assunto está com o pelouro do Urbanismo e aguarda “os procedimentos de forma a resolver o problema e poder realizar as obras” necessárias.

Até lá, a autarquia entende que os equipamentos “não oferecem condições de segurança” para utilização pelas crianças, com vários baloiços e outros brinquedos destruídos por atos de vandalismo.

Nos referidos parques encontram-se avisos datados de abril de 2014 a informar que o espaço vai ser sujeito a obras, que se encontra suspensa a sua utilização e que a autarquia não se responsabiliza por qualquer dano decorrente do uso dos mesmos.