APFN sublinha, em comunicado enviado para a agência Lusa, que “foi com satisfação” que recebeu a notícia da inclusão da Prevenar no Programa Nacional de Vacinação (PNV), que será administrada gratuitamente a todas as crianças nascidas depois de 01 de janeiro de 2015.

A associação lembra que tem insistido na necessidade do alargamento do PNV, sobretudo em relação “a vacinas amplamente recomendadas pelos pediatras – como a Prevenar, a Rotatek (rota-vírus-diarreia) e Bexsero (meningite B)”.

Para as famílias numerosas, não incluir estas vacinas no Plano Nacional de Vacinação “significa, na prática, a impossibilidade da sua administração às crianças”.

A APFN considera ainda que “a abrangência da Prevenar no PNV vem reduzir, no seu âmbito, as dificuldades acrescidas que as famílias numerosas sentem no acesso à saúde”.

A vacina Prevenar previne doenças provocadas pela bactéria pneumococo, como a pneumonia, meningite, otite e septicemia, entre outras.

Além das crianças, a Prevenar 13 será igualmente gratuita para os adultos com doenças crónicas e considerados de alto risco, nomeadamente os portadores do vírus VIH e de certas doenças pulmonares obstrutivas, além do cancro do pulmão.

Para a restante população, nomeadamente os adultos e as crianças nascidas antes de 01 de janeiro deste ano, o Estado vai comparticipar 15% do custo da vacina.

O programa será operacionalizado a partir de 01 de junho, uma data escolhida pelo simbolismo de ser o Dia Mundial da Saúde, disse na quinta-feira à agência Lusa o diretor-geral da Saúde.