Um estudo realizado por pediatras do Cohen Children's Medical Centre, em Nova Iorque, E.U.A, avaliou crianças até aos 3 anos que usavam aparelhos de ecrã tátil, com o intuito de determinar se o uso dos mesmos contribuía, de algum modo, para algum tipo de desenvolvimento educacional.

 

A conclusão principal foi a de que as crianças que usavam estes dispositivos sem ser para jogos educacionais, apresentaram pontuações mais baixas nos testes de linguagem.

Por outro lado, os investigadores concluíram que apesar dos pais das crianças envolvidas no estudo acreditarem que estes tipo de aparelhos estimula o desenvolvimento das crianças, tal não corresponde à verdade. O estudo comprovou que, neste âmbito, não existem diferenças entre as crianças que usam estes aparelhos para jogos educacionais ou para jogos não-educacionais.

No entanto, entre as conclusões, o que mais preocupou os pediatras foi a constatação de que muitos dos pais já não oferece aos filhos os tradicionais brinquedos ou livros para eles brincarem, tendo circunscrito todas as brincadeiras ao uso de tablets e smartphones.

Ruth Milanaik, líder deste estudo, relembrou que “a tecnologia não poderá nunca substituir a interação dos pais com os filhos. Falar com as crianças é a melhor forma de estimular o seu desenvolvimento.”

 

 

Siga este e outros temas sobre educação, saúde e cuidados ao bebé no nosso Facebook