Os país que "sobrevivem" às noites em claro, às birras da infância e ao mau-humor da adolescência vivem mais do que as pessoas que optaram por não ter filhos, revela um estudo do Instituto de Medicina Ambiental de Estocolmo, na Suécia.

"Quem tem filhos, tem cadilhos; quem não os tem, cadilhos tem". O provérbio popular português nunca fez tanto sentido. Isto porque as pessoas que têm filhos vivem cerca de dois anos mais em comparação com as que não deixaram herdeiros, lê-se num estudo publicado na semana passada na revista especializada Journal of Epidemiology & Community Health.

Os cientistas analisaram dados sobre a longevidade de mais de 1,4 milhões de homens e mulheres nascidos entre 1911 e 1925 na Suécia.

O estudo concluiu que homens e mulheres com pelo menos um filho tinham menos riscos de morte do que aqueles que não tiveram descendentes. "Aos 60 anos, a diferença na esperança de vida foi de dois anos para homens e 1,5 ano para mulheres", acrescentou.

Aos 80 anos, os pais têm uma esperança de vida restante de sete anos e oito meses, enquanto os homens sem filhos tinham apenas sete anos. Para as mulheres nesta idade, a esperança remanescente para as mães era de nove anos e seis meses, em comparação como oito anos e 11 meses das que não deixaram herdeiros.

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