A Câmara de Vila do Conde preparou, para este ano letivo, um novo sistema de marcação eletrónica de refeições nos jardins de infância e nas escolas do 1º ciclo, que funciona através da internet.

 

A plataforma digital de marcação/desmarcação de refeições escolares surge para substituir as tradicionais senhas em papel e, segundo a autarquia, estará totalmente operacional no próximo dia 15, quando as aulas iniciarem.

 

“Optamos por um novo sistema que substituísse as senhas tradicionais de refeição, que tinham diversos inconvenientes, e vimos que a solução informática permitia melhorar em muitos aspetos”, contou à agência Lusa a vereadora da Educação da Câmara Municipal, Lurdes Alves.

 

“Conseguimos disponibilizar, através do ‘site’ municipal, uma plataforma informática que vai permitir gerir aqueles serviços, em qualquer dia e hora”, completou a autarca.


Sobre o funcionamento do sistema, Lurdes Alves explicou que será semelhante a um carregamento multibanco. “A pessoa carrega o valor que entender e a marcação pode ser para o dia, para a semana, para o mês”.

 

Em alternativa, os encarregados de educação poderão deslocar-se a um quiosque multimédia no edifício da Câmara. “É uma outra forma para quem tiver dificuldades em usar a rede multibanco”, disse.

 

A vereadora revelou que a iniciativa conta com o apoio de todas as juntas de freguesia do concelho com postos de apoio de acesso à internet, que terão alguém a ajudar a fazer as operações.

 

Com o número de utilizador e uma palavra passe, os encarregados de educação poderão aceder ao ‘site’ da Câmara, carregar no link’ aquisição de refeições escolar e efetuar a marcação/desmarcação para o dia seguinte, para a semana ou para o mês.

 

Esta nova ferramenta, que arranca a 15 de setembro, tem sido, segundo Lurdes Alves, bem recebida pela comunidade: “Temos reunido com todos os pais e as pessoas têm gostado, acham que é um sistema acessível”.

 

A autarca deu como exemplo o “cartão de aluno”. “É um sistema semelhante, mas simplificado ao ponto de não haver cartão”, explicando: “as crianças são muito pequenas e não poderíamos encarregá-los de diariamente se fazerem acompanhar de um cartão”.

 

O sistema inclui ainda a opção de requisitar o prolongamento de horários.

 

À Agência Lusa, Lurdes Alves explicou que, “mesmo nas freguesias mais distantes da sede de concelho, as pessoas viram que era uma mais-valia, que é mais fácil do que ter um determinado dia e hora para adquirir as senhas”.

 

“Outros municípios, quando descobrirem, vão optar por uma solução do género”, alvitrou.

 

Por Lusa