Um estudo desenvolvido pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, demonstra que uma relação forte entre avós e netos pode ser um grande estímulo para que os mais velhos procurem ajuda e optem pela aquisição de aparelhos auditivos quando se apercebem da diminuição da sua perda auditiva.

 

Atualmente os avós têm uma participação ativa e uma grande influência na vida dos netos. Esta relação fundamental para o crescimento saudável das crianças, tem a interação como fator chave: quando existe uma boa comunicação, a confiança da criança nos avós é estabelecida e a “distância” entre eles é diminuída. Mas, para tal acontecer, é essencial que o avô ou a avó consigam ouvir os mais pequenos corretamente. A presbiacusia, perda progressiva de audição relacionada com a idade, é muito frequente nos idosos e pode afetar de forma negativa esta ligação afetiva com os netos.

 

“Um dos maiores obstáculos de quem sofre de perda auditiva é, sem dúvida, a dificuldade de comunicação com a família mais próxima. E, esta situação tem implicação direta nas relações entre avós e netos, principalmente quando passam muito tempo juntos: uma boa comunicação implica uma boa audição, dois fatores necessários para que se estabeleça uma relação de confiança. Se não for detetada atempadamente, através de exames regulares, pode agravar-se e até potenciar outros problemas de saúde” refere Pedro Paiva, audiologista da MiniSom.

 

Necessidade de aumentar o volume da televisão, dificuldade em perceber conversas, sensação de ouvido tapado ou zumbido são alguns dos indícios de perda auditiva. Atualmente, já são disponibilizadas várias soluções estéticas e tecnologicamente evoluídas que se adaptam de forma personalizada ao problema. Os aparelhos auditivos são, hoje em dia, um auxílio fundamental e podem ajudar a estabelecer relações familiares mais próximas.

 

Por SAPO Crescer