"Neste momento, a escola encontra-se encerrada porque não reúne as condições de segurança. Hoje já esteve cá uma engenheira da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) e informou que vai tomar diligências, para retirar as telhas que estão soltas e colocar uma cobertura no local", disse à Lusa Ana Paula Costa, diretora da escola.

A escola foi evacuada e encerrada na tarde de segunda-feira devido à queda de dezenas de telhas de grande dimensão de um dos edifícios da escola, enquanto outras ficaram soltas no telhado.

"Esta situação é péssima para os alunos, mas queremos garantir a sua segurança. A proteção civil não permite também a reabertura e agora temos que aguardar. Os alunos estavam em aulas no momento da ocorrência e, felizmente, nada de grave aconteceu", afirmou.

A escola Alfredo da Silva foi alvo de uma intervenção há cerca de um ano, para substituição das telhas de fibrocimento que existiam no local, pelas telhas que agora acabaram por se soltar, o que já tinha acorrido.

"Já tinha acontecido uma situação semelhante no ano passado. Contactámos a empresa que efetuou a obra e foi feito um reforço, mas, pelo visto, não foi suficiente. Também já nos chegou a informação que a empresa faliu, mas a situação está a ser tratada pela DGEST", defendeu.

A diretora espera agora por uma intervenção para que a escola, que tem mais de 700 alunos, possa reabrir.

A Comissão Regional da Juventude Comunista Portuguesa exigiu hoje a realização de obras na escola, explicando que a mesma se encontra "num estado de degradação".

"Exigimos que se realizem imediatamente obras na Escola Secundária Alfredo da Silva. Ontem aquelas telhas caíram no pátio, amanhã podem cair em cima de algum estudante ou estudantes", defendeu.