Um estudo publicado no Archives of Diseases in Childhood Fetal & Neonatal Edition, com base em 19 mil entrevistas a mulheres nos Estados Unidos, revela que as mães que se alimentavam melhor tinham menos hipóteses de ter filhos com problemas de coração congénitos.

Das mulheres entrevistadas, metade teve filhos saudáveis, a outra metade teve filhos com graves problemas cardíacos.

Os cientistas dividiram a dieta em quatro grupos, de acordo com a sua qualidade e aporte nutritivo.

As grávidas que estavam no grupo que melhor se alimentou tiveram menos hipóteses de ter um bebé com defeitos no coração, do que as do pior grupo, mesmo quando considerados outros fatores, como a ingestão de ácido fólico (presente em alimentos como os espinafres, brócolos e carnes vermelhas) ou os hábitos tabágicos.

Na maioria dos casos, os problemas congénitos decorrem de falhas no desenvolvimento inicial do feto, porém geralmente desconhece-se a causa específica do mau desenvolvimento.

"Comer bem não é uma forma garantida de evitar efeitos congénitos no coração", comenta Victoria Taylor, da Fundação Britânica do Coração, citada pela BBC.

Uma dieta considerada saudável inclui peixe, frutas, nozes e vegetais e as mulheres grávidas deve tomar determinados suplementos prescritos por médicos especialistas, como o ácido fólico ou a vitamina D.