O número de beneficiários deste apoio tinha vindo a crescer desde janeiro deste ano, tendo começado a cair em julho, situando-se nos 1.200.121 beneficiários, e acentuando-se a quebra em agosto, com 1.198.669 beneficiários (-0,12%).

 

Comparativamente a agosto do ano passado, 15.654 pessoas perderam o direito a esta prestação social (-1,3%), adiantam as últimas estatísticas da Segurança Social publicadas no site.

 

O Porto é a região do país com o maior número de abonos de família atribuídos (232.851), seguindo-se Lisboa (235.227) e Braga (115.756).

 

Do lado oposto, o centro distrital de segurança social de Bragança é onde há menos beneficiários (12.314), seguido de Portalegre (12.593) e de Beja (14.896).

 

Em outubro do ano passado, entraram em vigor as novas regras do abono de família, que permitem que a Segurança Social faça a revisão do escalão em função dos rendimentos do agregado familiar dos últimos três meses.

 

As novas regras permitiram às famílias que perderem rendimentos devido à crise, obterem este apoio sem terem de esperar um ano, como acontecia anteriormente.

 

O montante do abono família varia de acordo com a idade da criança ou jovem e com o nível de rendimentos de referência do respetivo agregado familiar. O valor apurado insere-se em escalões de rendimentos estabelecidos com base no Indexante dos Apoios Sociais (IAS).

 

Os dados do ISS indicam também que 2.412 beneficiários do subsídio por educação especial, destinado a crianças e jovens com deficiência com idade inferior a 24 anos, perderam esta prestação social em agosto.

 

Em julho, 6.053 jovens beneficiaram deste apoio, número que caiu para 3.641 em agosto (-39,9%).

 

Lusa