A Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direito dos Filhos (APIPDF) vai entregar na Assembleia da República, no próximo dia 5 de fevereiro, uma Petição em prol da criação do Dia Nacional de Consciencialização para a Alienação Parental, que conta com mais de mil assinaturas.

 

A data 5 de fevereiro marca o dia em que, em 2011, por volta das 11h30, Cláudio Mendes foi morto à queima-roupa enquanto visitava a filha, de três anos, no parque da Mamarrosa, em Oliveira do Bairro.

 

O Tribunal de Família e Menores fixou um regime provisório, que autorizava o advogado de 35 anos a ver a filha de 15 em 15 dias, durante duas horas, num local público, e sem interferências.

 

“Sem que nada o fizesse prever, o avô da criança disparou cinco tiros contra o advogado, que acabou por falecer no local”, disse fonte do Destacamento da GNR de Anadia.

 

Depois de matar Cláudio Mendes, o alegado autor, de 63 anos, engenheiro agrónomo reformado e que agora se dedicava a negociar terrenos, entregou-se no posto da GNR de Bustos e entregou o revólver.

 

Voluntário e associado da APIPDF, Cláudio Mendes deixou  órfã de pai a sua filha, filha essa que ainda hoje não lhe é permitida conviver com os seus avós e restante família paterna.

 

Com esta petição, a Associação pretende relembrar que “passados dois anos a memória do Cláudio Mendes permanece viva e permanecerá eternamente em cada vitória conseguida em prol dos nossos filhos, mães, pais e avós afastados de forma injusta dos seus direitos”, escreve em comunicado.

 

A petição será recebida em mãos pela deputada Teresa Caeiro, Vice-Presidente da Assembleia da República.?

 

SAPO Bebé