O Museu do Pão, em Seia, inaugurou a nova Ala Temática e Pedagógica sobre a História do Pão e Ciclo de Produção, um espaço que promete cativar e fascinar o público adulto e infantil.

 

O novo espaço, com mais de 250 m2, recua ao tempo em que a Serra da Estrela se apelidava de Montes Hermínios, segundo alguns local por onde terá passado o guerreiro lusitano Viriato. Uma família de duendes, oriunda de uma floresta encantada, conta a história desta época com mais de 2000 anos e dá a conhecer, de forma interativa, como a família de duendes labora na arte do Pão, segundo as técnicas mais naturais e saudáveis.

 

A viagem começa numa seara de milho gigante em tons verdes, de onde surge o simpático Hermio, membro da família de duendes, e que convida os visitantes a recuar no tempo e ver como se fazia o pão no tempo em que os Lusitanos viviam nestas terras.

 

Caminhando entre as espigas gigantes, os visitantes começam por ouvir os sons da floresta à medida que se aproximam, e eis que surgem as grandes e verdes árvores repletas de vida, contando a presença de esquilos, coelhos saltitões, uma pequena raposa entre muitos outros animais… até o mágico unicórnio se dá a conhecer tímido por entre as árvores que lhe se servem de esconderijo.

 

Aí os visitantes começam a conhecer os primeiros membros da família de duendes, que estão a tratar a terra e a esculpir flautas e outros brinquedos que deixa na floresta para surpreender Viriato e seus amigos. Outros duendes tratam da desfolhada e armazenam os cereais no espigueiro. Aqui os visitantes deliciam-se ao ver um duende a receber um beijinho da sua amiga da eira, quando descobre a maçaroca vermelha, o famoso milho-rei.

 

Entrando na zona do moinho, o duende moleiro trata da mó, limpa os grãos e cuida da farinha que deve ser fininha e pura, para que depois o pão tenha todo o sabor genuíno da natureza. Neste local é possível ver o mecanismo do moinho, também conhecido por azenha, movido pela força da água do riacho, habitado também por incríveis seres vivos.

 

Na Padaria os visitantes aprendem com os duendes como se mistura a farinha, a água, o sal e o fermento, e como a massa cresce durante as horas seguintes e é dividida para ir ao forno.

 

Entre a aprendizagem do ciclo do pão surgem, a cada passo, surpresas, como um diálogo com um animal, um sentido despertado pelo jogo de luzes ou sons da floresta, ou até desvendar inscrições de runas celtas que contavam a história da tribo e do seu povo, de geração em geração, ou como por exemplo descobrir como se escreve Seia ou Museu do Pão.

 

No final os adultos acompanham as crianças e orientam-nas no atelier, onde modelam massa de pão.

 

A visita à nova Ala Temática e Pedagógica do Museu do Pão realiza-se no final do percurso da exposição permanente do Museu e tem a duração aproximada de 20-30 minutos.