Dados do MEC fornecidos à agência Lusa quando se assinalam seis meses do lançamento da iniciativa indicam que 33 participações “não se enquadram” no objetivo da campanha.

Os restantes (41), “estão a ser/foram” acompanhados junto das reitorias universidades ou presidências dos institutos politécnicos, segundo a mesma fonte.

Sem revelar casos concretos, o ministério diz apenas que os processos estão a ser ou foram resolvidos dentro das instituições de ensino superior a que dizem respeito, com recurso a instrumentos internos, como regulamentos ou o provedor do estudante.

Em setembro, o Ministério da Educação criou o endereço praxesabusivas@mec.gov.pt, depois de ter promovido reuniões com associações de estudantes e responsáveis pelas universidades e politécnicos, no sentido de evitar abusos nas praxes.

As campanhas contra as praxes intensificaram-se depois de, em 15 de dezembro de 2013, seis alunos da Universidade Lusófona terem perdido a vida na praia do Meco, em circunstâncias ainda por esclarecer, mas que foram de imediato associadas a rituais de praxes, uma vez que os jovens se encontravam trajados.