A Associação de Defesa do Consumidor (DECO) chumbou 15 dos 31 brinquedos submetidos a testes de segurança em laboratório.

Numa altura em que, no espaço europeu, os brinquedos causam 52 mil acidentes por ano, o estudo desta associação alerta para os perigos dos brinquedos.

"As costuras de uma boneca rasgaram-se com um puxão, deixando o enchimento acessível. Nas mãos de uma criança, este pode ser retirado com facilidade e colocado na boca, asfixiando-a", exemplifica a DECO em comunicado.

A associação alerta, contudo, que o preço dos brinquedos não justifica as falhas encontradas: "Na verdade, há brinquedos caros com falhas, tal como há baratos que são seguros e respeitam as normas".

As análises revelam ainda falhas nos rótulos. Alguns produtos não têm informações em português, em outros faltam avisos de segurança importantes. "É o caso de alguns que indicam não serem adequados para crianças até uma certa idade, mas omitem os riscos associados", precisa a associação.

A DECO esclarece que, para estarem à venda na União Europeia, os brinquedos devem conter a marcação CE. Contudo tal certificação não garante a segurança do brinquedo.

A associação salienta que compete ao consumidor optar por produtos adequados à idade e ao desenvolvimento da criança, alertando que, antes de comprar, se devem ler os avisos e instruções.