Em nota enviada à Lusa, a estrutura local dos sociais-democratas (PSD) afirma que a questão já foi comunicado à Assembleia da República e ao Ministério da Educação.

"O problema afeta meia centena de alunos em Arouca, sem aulas de Português há quase dois meses", diz o comunicado, explicando que a situação se deve ao facto de a respetiva docente ter entrado em baixa médica no início de fevereiro e, entretanto, o Ministério da Educação ainda não validou o horário selecionado pela escola para contratação do professor substituto.

Segundo o comunicado, os encarregados de Educação desses 50 alunos "temem pelo resultado [da situação] no exame nacional [de Português] e têm razões para tal". "Este tipo de problemas não pode acontecer nem em Arouca nem em nenhuma parte do país", acrescenta o documento.

Segundo a assessoria da bancada parlamentar do PSD pelo distrito de Aveiro, o deputado Amadeu Albergaria já entregou na Assembleia da República (AR) um requerimento "para que o ministro da Educação interceda na resolução do problema".

Para esse parlamentar (que integra inclusivamente a Comissão de Educação da AR), a dificuldade do Ministério em validar um horário que foi solicitado através da aplicação informática própria para o efeito constitui "uma situação inaceitável, que tem de ser resolvida com celeridade".

A Lusa também contactou os serviços do Norte da Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares, mas essa estrutura ainda não prestou esclarecimentos sobre o caso.

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