O ensino do mandarim desde o 1º ciclo é a aposta do Colégio Saint Daniel Brottier, em Lisboa, para o ano escolar 2012/13.
Esta nova valência decorre da necessidade das crianças terem um elemento diferenciador no mundo de hoje, refere Ana Lé de Matos, diretora da referida escola: “Somos uma escola atenta à sociedade global e aos desafios que a mesma implica, preocupada em dotar os seus alunos de fatores diferenciadores no mundo de hoje. Reconhecemos que, atualmente, a língua inglesa já não é uma mera opção, mas sim fundamental, pelo que para além de dispormos da mesma no nosso currículo, apostamos agora também no ensino do mandarim”.
Uma opinião partilhada por diversos institutos a nível nacional. Aliás, um pouco por todo o país, pululam cursos e workshops de aprendizagem de caracteres chineses. Segundo o Instituto Confúcio “há mais de 10 anos que o chinês é uma língua estrangeira em paralelo com o francês, o alemão, o russo, o espanhol e outras línguas nas escolas primárias e secundárias de países europeus como a França, a Inglaterra e a Alemanha”.
Integrado na Universidade do Minho, o referido instituto leciona chinês desde 2006 em três escolas na região do Norte, num total de 130 alunos, de idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos.
Também o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) lançou em março deste ano um curso de mandarim dirigido a diplomados da instituição nas áreas de engenharia, tecnologia e gestão. Trata-se de uma iniciativa conjunta de dois estabelecimentos de ensino do IPL - escolas superiores de Tecnologia e Gestão (ESTG) e de Educação e Ciências Sociais (ESECS) – assumida como “ uma vantagem competitiva no mercado de trabalho atual”..
Para os mais novos, o Museu do Oriente lança anualmente módulos de aprendizagem de mandarim numa abordagem lúdico-didática.
20 de julho de 2012