Segundo o autarca, a proteção dos animais e o respeito pelos seus direitos fundamentais são uma preocupação permanente por parte dos serviços municipais e a capacidade atual do Centro de Recolha de Animais de Companhia da Maia (CROACM), bem como a das associações zoófilas que colaboram com o município, já se encontram ultrapassadas, registando-se sucessivamente a sobrelotação das instalações.

A proposta denominada “Estratégia municipal para a proteção dos animais de companhia”, aprovada por unanimidade em reunião de câmara, na quinta-feira, à tarde, prevê o aumento do número de boxes para animais no CROACM, bem como o melhoramento das suas condições.

Está ainda previsto aumentar a área destinada ao gabinete e melhorar as condições para a prática de atos médicos.

Este plano estratégico prevê também a realização de campanhas de sensibilização para o bem-estar animal, destinada a jovens em idade escolar, público em geral e associações de proteção animal.

A ideia da autarquia é “promover a mudança de hábitos e atitude dos cidadãos sobre os cuidados que devem ter com os seus animais de companhia”, “promover a adoção de cães e gatos” que se encontrem no canil, bem como “sensibilizar a população contra o abandono e maus tratos animais”.

Bragança Fernandes afirmou que os serviços municipais recolhem cerca de 300 cães e gatos por ano.

“Através desta estratégia, a Câmara pretende ainda assinar protocolos com clínicas veterinárias particulares, tendo em vista a esterilização dos animais a custos reduzidos para pessoas carenciadas”, frisou.

Bragança Fernandes lembrou que, desde 2005, todos os animais que são adotados saem do CROACM esterilizados, vacinados e com microship de identificação.