Rebecca Bredown não queria que o filho fosse imunizado, apesar de ter acordado com o pai da criança, de quem é divorciada, a realização do procedimento, escreve a ABC News.

O caso foi para tribunal e um juiz obrigou a progenitora a garantir a imunização da criança. Mas Rebecca Bredown não cumpriu a ordem judicial. Entretanto, o ex-marido e pai da criança fez-se valer da justiça norte-americana e recebeu a guarda temporária do filho para poder vaciná-lo.

Já Rebecca Bredown acabou condenada a sete dias de cadeia por desrespeitar uma ordem judicial.

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A legislação no Michigan permite que os pais não vacinem ou atrasem a vacinação dos filhos por crenças pessoais ou religiosas, o que está a gerar alguma polémica depois dos vários surtos de doenças supostamente erradicadas em estados americanos mas também em alguns países europeus.

O caso do filho de Rebecca Bredown

Após o nascimento da criança, a progenitora e o ex-marido decidiram que atrasariam a vacinação do filho. No entanto, o casal divorciou-se em 2008 e manteve a guarda partilhada. Nessa altura, o pai mudou de posição e exigiu a vacinação da criança.

O movimento antivacinação é uma corrente que, para tristeza de muitos pediatras e organismos internacionais, está na ordem do dia nos Estados Unidos, mas também em países como a Itália, França, Alemanha e Portugal.

O sarampo foi erradicado em 2000, mas em 2014 e 2015 surgiram mais de 18.000 casos de sarampo só nos Estados Unidos, especialmente na Califórnia. Em Portugal, uma criança chegou mesmo a morrer no ano passado por não estar vacinada contra o vírus responsável por essa doença infecciosa.