Segundo estudo AXA sobre a reforma , três em cada dez jovens trabalhadores (classificados “Adultos” – entre os 25 e 34 anos) acreditam que terão de contar apenas com eles próprios para assegurar um rendimento de pensão suficiente, rejeitando a total dependência da pensão estatal para garantir o bem-estar nesta fase da vida.
No âmbito do Dia Mundial da Poupança, a ideia de que o rendimento na reforma irá ter origem, maioritariamente, em poupanças e investimentos próprios está a ganhar terreno entre a classe de jovens trabalhadores portugueses que, apesar do pessimismo e falta de confiança no Estado, na sua grande maioria, ainda não começou a poupar especificamente para esta fase da vida.
Segundo as conclusões deste inquérito, a classe de jovens trabalhadores mostra hábitos de poupança muito fortes, sendo que 55 por cento coloca regularmente dinheiro de parte.
Em termos de valor monetário, cerca de 49 por cento dos jovens trabalhadores poupa mais de 2.400 euros por ano, contra os 29 por cento entre os activos de meia-idade e os 37 por cento entre os trabalhadores em final de carreira.
No entanto, e apesar da visão pessimista face ao futuro, cerca de 69 por cento dos inquiridos revela que ainda não começou a poupar especificamente para a reforma.
A maioria indica a “idade-chave” como principal motivador para começar a planear esta fase da vida, mas revelam-se conscientes que a actual crise económica os levará a mudar de atitude e comportamento.
29 de Outubro de 2010
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