Segundo as autoras desta investigação, o período de remissão envolve sentimentos ambivalentes, ou seja, a celebração e a esperança por um lado, e a incerteza e o medo por outro, sentidos tanto pelos pais como pelas crianças ou adolescentes e pela família em geral. Para além disso, é nesta fase que a família recebe menos suporte social e emocional por parte dos profissionais de saúde.

 

Assim, tendo em conta que até na investigação a fase de remissão é menos privilegiada do que as fases de diagnóstico e tratamento, este estudo pretende “conhecer as necessidades e dificuldades das famílias nesta fase”.

 

“Procura-se deste modo contribuir para o desenvolvimento de respostas mais adequadas às necessidades sentidas pelas famílias e em particular pelos pais”, acrescentam.

 

A participação no estudo é voluntária e todas informações fornecidas serão confidenciais e para uso exclusivo desta investigação. A sessão para a qual se pede a sua colaboração terá a duração de aproximadamente 60 minutos.

 

O estudo está a ser realizado por Catarina Almeida e Silva e Sara Fontoura, sob a orientação de Marina Serra Lemos.

 

As investigadoras salientam ainda que, como resultados dos progressos no tratamento da doença oncológica, verifica-se que o número de crianças ou adolescentes que recuperam com sucesso da doença é cada vez mais elevado. Neste momento, a taxa de sobrevivência ronda os 70-80%.

 

Lusa